sábado, 30 de outubro de 2021

 China: a nova 'rota da seda' e a inclusiva geopolítica de interesses transnacionais

 

O (por óbvio inconfessado) declínio do 'império' norte-americano decorre da exposição de sua força militar mundo afora (desde os anos 1950 e subsequentes, na Coreia, no Vietnã etc), destinada à apropriação de reservas naturais/comoditieis garantidoras de economias nacionais, para atender ao projeto de hegemonia global de Wall Street.  

                                  

O subliminar estado beligerante dos EUA em relação à China expõe os (escamoteados) limites do Tio Sam no confronto tecnológico com uma civilização moldada em humanas contradições de 11 milênios, sob reiterado processo dialético de sabedoria oriental. 

                                   

O chamado 'Novo Mundo', de raízes eurocentristas, já não subsiste aos avanços da 'nova rota da seda',    com  seus  'ramais'  transoceânicos para  a  África  e  América Latina, na construção de uma geopolítica multipolar, cujo mote é a coexistência socioeconômica do planeta. 

                                   

Uma repaginada versão filosófica de Confúcio, acrescida de condimento marxista-leninista, projetada no âmbito do Partido Comunista Chinês. Em suma, a consolidação de uma rede transnacional voltada para acesso de TODOS às riquezas da mãe-Terra. Inadmissível, todavia, como sabemos desde sempre, na  seletiva concepção do Capitalismo ocidental.  Quem viver, verá.

                                   

Em tempo:  se os EUA e parceiros  contam com  'dissuasório'  arsenal de artefatos nucleares, recorrentemente exibidos a título  de eventual retaliação do Pentágono a fortuitos insurgentes na 'ordem' mundial em curso, desde o pós-2ª Guerra de 80 anos atrás,   a China também os tem,   conectados  a  revolucionárias plataformas tecnológicas que avançam,  com supersônica velocidade,  em escala sideral.   Daí predominará  a  conveniente  tratativa  diplomática   do  'não  vem,   que não tem'.  Yankees, sorry! Go home...                                                                                             (amgóes)

terça-feira, 5 de outubro de 2021

Sem 'face', 'zap' e instagram,  de repente o 'normal'  em nossas vidas 

Filho reencontra a mãe , com quem não falava há séculos, embora morassem na mesma casa...  

Imagem
@jesusmaneiro, no Twiitter

Uma 'pane' em estratégicas ferramentas das redes sociais, sob código Erro5XX, desmontou projetos de 'curtíssimo prazo'(entenda: de minutos ou horas seguintes), nessa segunda-feira, 4 de outubro de 2021.

Em imperceptível fração de tempo, o conectado planeta Terra virou ponta-cabeça e, de todo lado, eclodiram 'teorias da conspiração', manifestadas via 'sobreviventes', de súbito abarrotados, TwitterTelegramSignal e até o velho e bom E-mail em sua quase-aposentadoria como 'ferramenta comunicacional'.

No primeiro momento,  ''...minha internet está uma merda...'  viralizou como o mais odioso protesto individual de transtornados usuários, em variadas versões idiomáticas e continentes mundo afora.

Meu filho André, hoje quarentão, experiente profissional de plataformas digitais, retomou, recuperado da 'lixeira', um dos esquecidos 'maus hábitos' de sua adolescência: socou o celular seguidas vezes, depois de infrutíferas tentativas na aba Configurações, e sobrou porrada até para o notebook, na avalanche de imprecações face ao inesperado colapso.

Oficialmente  descartada a  intromissão de 'hackers' nos sistemas operacionais do conglomerado virtual de Mark Zuckerberg, cujas empresas, no fim do primeiro pregão da semana, perderam US$ 6 bilhões na cotação de Wall Street, o 'apagão' foi reparado em tempo hábil e, nos quadrantes do globo, voltamos todos à cotidiana sofreguidão no rame-rame de cliques, que ninguém é de ferro.

Todavia,  uma  lição sobrou do caos, singelamente explícita na imagem acima, copiada do @jesusmaneiro:  apesar das  parafernálias tecnológicas, que nos fazem dependentes dessa incoercível combinação de algoritmos, as mais afetivas relações humanas, desde a sociedade das cavernas,  são eminentemente 'presenciais'. 

(AMgóes)