domingo, 31 de julho de 2016

Faltam  seis  anos   para  você  se aposentar? Parabéns! Nas contas de Temer faltam 'apenas' nove…   

aposenta
Você tem mais de 50 anos?
Pois segundo o jornal O Globo(AQUI) – que atribui a Eliseu Padilha, o braço direito de Michel Temer a informação – você terá de pagar um “pedágio” de 50% a mais de tempo de serviço restante para a aposentadoria.
Se tem menos, será ainda pior.
E se é mulher, um pouco mais ainda.
E se é mulher e professora, um mais ainda “mais ainda”.
As linhas gerais da reforma da Previdência foram fechadas em reunião na última quinta-feira entre o presidente interino, Michel Temer, e os ministros da área econômica e da Casa Civil. O eixo é a adoção de uma idade mínima para a aposentadoria, de 65 anos, podendo chegar a 70 anos no futuro.
Não vale a pena, ainda, discutir os detalhes da “proposta” – chamar isso de proposta chega a ser deboche – porque é alto o coeficiente de “bodes postos na sala”, para ceder nas negociações que, não obstante a cumplicidade da maioria do Congresso, serão dificílimas.
Mas é evidente a intenção de obter alívio imediato na conta da Previdência. Com o pedágio, em tese,reduz-se, por atraso,  a entrada de novos beneficiários no sistema. E com atrasos cada vez mais expressivos em número e prazos.
Até que os mais pobres, que comecem a trabalhar pouco antes dos 2o anos de idade, tenham que se esfalfar por meio século para ter direito a se aposentarem.
A idade (55 anos) com que Temer se aposentou – e não pelos baixos proventos do povão, mas com a gorda renda da Procuradoria de São Paulo – será o tempo que muitos terão de gramar no batente.

Temer e o julgamento
político  de   Dilma      

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    corresp


Na entrevista dessa última sexta-feira(29) a correspondentes estrangeiros, Michel Temer, segundo a Folha de S. Paulo, disse o seguinte:

"Essa questão do impeachment no Senado não depende da nossa atuação. Depende da avaliação política -não uma avaliação jurídica- que o Senado está fazendo. Nós não temos e não poderíamos ter influência nesse processo", afirmou.

E acrescentou: "Eu penso que o Senado vai avaliar as condições políticas de quem está hoje no exercício e de quem esteve no exercício da Presidência até um certo período."

O problema é que, segundo a lei que regula o impeachment, a de número 1.079, de 1950 ( http://www2.camara.leg.br/.../lei-1079-10-abril-1950-363423-n... ), o processo é jurídico . O texto da própria lei diz que ela define "os crimes de responsabilidade e regula o respectivo processo de julgamento."

Em linhas gerais, a lei separa crimes comuns dos crimes de responsabilidade - estes, que podem gerar o impeachment, são claramente definidos:

"Art. 4º São crimes de responsabilidade os atos do Presidente da República que atentarem contra a Constituição Federal, e, especialmente, contra:
I - A existência da União;
II - O livre exercício do Poder Legislativo, do Poder Judiciário e dos poderes constitucionais dos Estados;
III - O exercício dos direitos políticos, individuais e sociais; 
IV - A segurança interna do país; 
V - A probidade na administração; 
VI - A lei orçamentária; 
VII - A guarda e o legal emprego dos dinheiros públicos; 
VIII - O cumprimento das decisões judiciárias (Constituição, artigo 89)."

Em nenhum momento a lei inclui entre os crimes de responsabilidade a eventual incompetência do governante. Também não diz que a falta de "condições políticas" (expressão usada por Temer) é também motivo para que um presidente seja posto para fora.

O Senado tem que julgar, no caso específico,  se a Dilma violou a lei orçamentária, um dos pontos capazes de gerar o impeachment.

A lei fala em julgamento, define claramente os papéis da Câmara, do Senado e do presidente do STF. Diz que o Senado é "tribunal de julgamento".

"Art. 80. Nos crimes de responsabilidade do Presidente da República e dos Ministros de Estado, a Câmara dos Deputados é tribunal de pronúncia e o Senado Federal, tribunal de julgamento: nos crimes de responsabilidade dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Procurador Geral da República, o Senado Federal é, simultaneamente, tribunal de pronúncia e julgamento.

Parágrafo único. O Senado Federal, na apuração e julgamento dos crimes de responsabilidade funciona sob a presidência do Presidente do Supremo Tribunal, e só proferirá sentença condenatória pelo voto de dois terços dos seus membros."

Ao dizer que o processo não é jurídico, mas político, Temer abre margem para a contestação da legalidade do processo de impeachment. Mais: ele pendura uma espada na direção do pescoço dos futuros presidentes, que terão seus mandatos ameaçados caso percam as tais "condições políticas". Pendura uma espada na direção do próprio pescoço. O regime brasileiro não é parlamentarista, não custa lembrar.

A declaração(inconsequente) de Temer transforma os próximos ocupantes do Planalto em reféns dos deputados e senadores. O presidente passará a ser um mero viabilizador dos desejos e interesses dos parlamentares.

Veto dos EUA a visto para Jucá é humilhação  para  Temer e Serra 

    jucavisto
Imagine se o Brasil negar visto de entrada para um senador dos EUA que está sendo investigado, mas sem condenação…Ou se sugerisse que faria o mesmo como o próprio Presidente do Senado norte-americano?
O “grande irmão do Norte” estaria em pé de guerra, chamando de volta embaixador e fazendo os mais vigorosos protestos. A fila de vistos para brasileiros teria parado, em unzinho mais…
Agora leia (AQUI) a notícia dada em  O Globo por Jorge Bastos Moreno – intimíssimo do Governo de Michel Temer –  de que os EUA negaram visto para o senador Romero Jucá, até poucos dias atrás poderoso Ministro do Planejamento  e até agora integrante do núcleo do Governo -  é uma bofetada na cara do governo de usurpação. Do próprio presidente e de seu chanceler, José Serra.
Pessoalmente, acho que Jucá só deve ter visto de entrada em estabelecimentos prisionais, mas isso não é uma questão de opinião: ele não está condenado por coisa alguma e um governo estrangeiro não pode bloquear a entrada de um senador de “país amigo” (e, agora, com  Serra, “amiguinho”).
Vamos ver agora como age a turma que “fala grosso com índio e fala fino com cowboy” age.
Voltaram os tempos em que tirávamos os sapatos para entrar na Casa Grande. 
A  farsa  e  o  "fênix"
- em  15 atos e um epílogo -

 Cláudio Guedes(*), no Facebook           (Sugerido por Julio Villas Boas)


1.  A denúncia oferecida pelo procurador da República contra o ex-presidente Lula, por suposta obstrução da justiça, agora aceita pela justiça federal de Brasília, pode ser o "gran finale" da operação Lava-Jato.


2. Esta que começou como uma meritória investigação para apurar esquemas de corrupção na maior empresa nacional, a Petrobras, aos poucos foi se transformando numa operação mais política do que policial com alvo pré-defindo: o Partido dos Trabalhadores, suas lideranças e o governo da presidente Dilma.

3. A partir das denúncias premiadas de um poderoso ex-diretor da empresa, Paulo Roberto Costa, posto lá por uma aliança entre o PP e o PMDB, partidos da coligação governamental no poder federal, o caminho natural das investigações seria aprofundar o "veio" inicial descoberto e trazer à tona o esquema montado por esses partidos, seus operadores (dentro e fora da empresa) e os políticos que os apadrinhavam. Seria o natural.

4. Mas não foi o que aconteceu. Em determinado ponto, a investigação derivou para o PT, para um ex-diretor ligado ao esquema "petista" no interior da empresa e para o tesoureiro do partido.

5. Por que os tesoureiros do PMDB e PP, partidos que tinham maior participação nos negócios (sic) da empresa, não foram presos? Por que outros operadores conhecidos - e citados nas delações - desses partidos e do PSDB não foram presos? Este partido, na oposição, foi denunciado por ter recebido R$ 10 milhões para barrar uma CPI sobre a empresa no Senado Federal.

6. Por que quando o esquema bilionário montado por Sérgio Machado, ex-presidente de uma subsidiária da Petrobras, ex-senador tucano e ligadíssimo à cúpula do PMDB - ainda hoje no poder, mesmo após o afastamento da presidente Dilma - foi descoberto, nenhuma prisão foi feita, nenhum alarde na imprensa e nenhum vazamento ocorreu nas etapas iniciais da investigação. Por que a delação premiada de Sergio Machado, foi, diferentemente das demais, tratada em sigilo e sem prisões?

7. O que escondem da opinião pública, sob vários mantos, é que quando o juiz de Curitiba, tido como pioneiro na descoberta dos crimes cometidos na Petrobras, começou sua investigação, nenhum dos acusados se encontrava na diretoria da estatal. A presidente Dilma já tinha exonerado todos, anos antes, a partir das suspeitas de participação deles em negócios com fornecedores da empresa. Fez o que tinha que fazer, pois uma coisa são suspeitas, outra é provar - trabalho que só a polícia, com ordem judiciária, pode fazer.

8. Penso que o juiz de Curitiba esperava que as delações dos empresários presos por ele no desdobrar da operação, prisões com rigor inédito na longa história dos processos penais no país, o levasse aos alvos principais pré-escolhidos pelo núcleo duro da investigação (a famosa força-tarefa da Lava-Jato): a presidente Dilma e o ex-presidente Lula.

9. Mas, como um juiz poderoso pode muito, mas não pode tudo, sua ambição não se concretizou. Nenhuma denúncia direta, consistente, envolvendo qualquer um dos dois líderes políticos foi exarada. De tudo foi tentado, inclusive a mais do que inédita, absolutamente inédita, prisão preventiva por mais de um ano de um dos maiores empresários do país, réu primário e com imenso patrimônio pessoal imobilizado em território nacional. Mas nada de delação concreta, direta, que pudesse se transformar na glória das glórias da república de Curitiba. Frustração? Sim, mas a máquina de moer, ampliada, já estava em andamento.

10. Nesse momento, o esquema de cerco jurídico-político ao PT e às suas lideranças já estava acelerado, em várias frentes. Se não vai "por bem", vai "por mal". E passaram a buscar tudo que é picuinha possível para incriminar o ex-presidente Lula. De sítios, a apartamentos, a pedalinhos, a barquinhos … passando pelos filhos, nora, amigos e apenas conhecidos. Uma máquina azeitada, bancada pela Justiça com dinheiro do contribuinte, com a ajuda inestimável dos barões da mídia impressa & televisada - jornalistas velhos sem escrúplos se juntaram a canalhas novos, numa aliança impressionante, bancada pelas poderosas famílias que tudo controlam (Marinho, Frias, Mesquita, Civitas et caterva), para tudo repercutir, tudo ampliar. O cerco ao Governo Federal não foi menos impressionante. Qualquer ação do governo era objeto de críticas duríssimas. No Parlamento: obstrução e pautas-bombas. O objetivo: derrubar o governo legítimo, varrer do país o PT e as suas lideranças mais expressivas.

11. O cerco impressionante foi se fechando. No STF, um juiz, absolutamente partidário, dava as cartas, encurralando os demais não tão acostumados ao jogo bruto, sem rodeios; de Curitiba, grampos telefônicos cercaram o ex-presidente por todos os lados, sendo grampeados e divulgados até as suas conversas com a presidente da República em exercício; na Câmara dos Deputados, um meliante travestido de deputado comandava um processo de impeachment farsesco, viciado, com a anuência de parcela majoritária da mídia de opinião.

12. O primeiro objetivo foi, finalmente, alcançado. O afastamento da presidente eleita pelo povo e a sua substituição por um governo sob a hegemonia da ralé corrupta do PMDB - escanteada do governo pela presidente Dilma e bem representada por Welington Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Eduardo Cunha - e dos derrotados em 2014, os tucanos e os democratas. Uma vergonha. Políticos derrotados pelo voto popular guindados ao poder por manobras deploráveis. Escárnio maior da democracia, uma "cusparada" na Constituição, ela que assegura que todo poder deriva da vontade popular. E só dela.

13. Durante os atos finais do processo de impeachment na Câmara e o início no Senado, estoura a escândalo tão bem guardado das delações de Sérgio Machado, expondo a cúpula do PMDB e o presidente do PSDB, o senador Aécio Neves - figurinha fácil, presente em 9 de 10 delações sobre corrupção nas duas últimas décadas. Alguns dias de movimentação nas TVs e jornais e, depois, o silêncio de sempre, sem atos concretos do judiciário ou da PF, apenas os de praxe … aqueles, os de sempre quando os alvos não são petistas e seus aliados, os que nunca dão em nada.

14. Na interinidade de um governo não engolido pela nação, um governo ilegítimo e assim tratado por grande parte da "inteligência" nacional, mas bem emulado pelos detentores do grande capital e pela maioria montada para governar pelo vice e seus outrora detratores da oposição, as primeiras pesquisas divulgadas visando a corrida eleitoral de 2018 revelam o inesperado: ele, o inimigo linchado, exposto na sua intimidade, escorraçado dos salões onde até ontem era festejado, reaparece com força. Lá está ele, na memória do povo que o elegeu por duas vezes e que destas escolhas nunca se arrependeu.

15. O que fazer? Montar um nova farsa. Se não é possível pegá-lo por corrupção, se não é possível pegá-lo por tráfico de influência, se não é possível pegá-lo por exploração de prestígio … tenta-se uma nova cartada: por obstrução da justiça, por obstrução de uma operação tão criticada por juízes e advogados sérios e honestos pelos seus métodos ao arrepio da Lei.

Epílogo

Acabou. Não, não acabou.
VARGAS, Getúlio. Tentaram acabar com ele, não pelos seus erros - inúmeros, principalmente o desprezo à democracia - mas pelos seus acertos na modernização do país e em defesa dos mais explorados (instituição do voto feminino, criação da CLT, liberdade sindical, voto secreto e universal, criação da siderurgia nacional) no final da década de 40. Não conseguiram. Elegeu-se em 1950, contra tudo e contra os poderosos - os donos do capital industrial e financeiro, os latifundiários e os barões da mídia.

LULA está na memória do povo brasileiro como um presidente que olhou para a maioria. Um presidente que governou com os poderosos, que não buscou tensões, mas que fez escolhas que trouxeram a questão da desigualdade social para o centro da agenda política do país.

Por isso não o perdoam, por isso querem destruí-lo.  Não podemos permitir!





 (*) Cláudio Guedes é físico e ativista político.

sábado, 30 de julho de 2016

Lula levou Moro, Janot e o PiG
ao  tribunal   do  mundo                 
E qual o papel da Dilma? 
    


Pré-Sal: começou a rapinagem e a roubalheira   dos    golpistas   que assaltaram   o   Brasil                      

Davis Sena Filho                    

 REUTERS/Bruno Domingos: <p>plataforma petrobras</p>

Depois de dois meses e meio apenas de tomarem de assalto o Palácio do Planalto e, com a fome de 13 anos digna de tubarão sem predar e depredar, os golpistas "los macaquitos blancos" entraram com tudo, e a fórceps desmontam  e desconstroem o Estado brasileiro,    iguais as formigas cortadeiras     a arrancar   todas  as   folhas de uma frondosa árvore,   o patrimônio nacional,    porque   já começaram a alienar as estatais desta azarada Nação,    onde viceja   em suas terras  a pior e mais perversa oligarquia do mundo: a casa grande irremediavelmente entreguista,     colonizada,    antinacionalista,      antirrepublicana   e antidemocrática.

Tal governo golpista representa a miséria de propósitos sem igual ou sem par no planeta. A mixórdia em toda sua profusão, essência e plenitude. E não é que os vagabundos que deram um golpe terceiro-mundista sem a autoridade do voto popular para governar e decidir o destino do Brasil já venderam o que não construíram ou criaram? Pois é, o patife interino — o Amigo da Onça — começou o desmonte oficial da Petrobras, a tocar tal entrega o servil e vendilhão da Pátria, Pedro Parente, que nunca fez nada pelo Brasil, porque seu "povo" são os ricos.

O executivo tucano de interesses alienígenas é uma vassidão ou um deserto de ideias e de estratégias para o desenvolvimento e a independência do Brasil, a não ser vendê-lo para os gringos espertos e malandros, que preservam o patrimônio e os interesses de seus países, porque não são otários, bem como tratam como subservientes e subalternos de países bananeiros golpistas como o Pedro Parente, o José Serra, o michel temer - et caterva. Fazem negócios com a camarilha, mas a desconfiança e o desprezo são totais. Ninguém respeita quem trai sua própria casa.

O preço da venda de ativos da Petrobras é o verdadeiro negócio da China. A norueguesa Statoil Óleo e Gás pagou US$ 2,5 bilhões por uma fatia importante da área de Pré-Sal, cujo modelo era de partilha e voltou a ser de concessão. É o que tucano sabe fazer: vender para entregar (modelo de concessão). O capital estrangeiro agradece penhoradamente. A gringada sabe que sempre poderá contar com a ausência total de caráter da direita brasileira proprietária da casa grande escravagista e inimiga mais perigosa da Nação. Muito mais perigosa do qualquer hipotético ataque de forças multinacionais, seja pela força das armas ou pelo poder econômico controlado pela plutocracia.

Segundo anúncio dos gorilões do governo golpista, pária e bastardo (apenas três chefes de estado estarão presentes às Olimpíadas), o bloco vendido a preço de banana, até porque não sabe o quanto de óleo e gás tem nas áreas vendidas aos noruegueses, é considerado uma das grandes descobertas de petróleo nos últimos tempos em termos mundiais.

Parente transformou a Petrobras na única empresa petrolífera do mundo a abrir mão de suas melhores jazidas, como o é o campo de petróleo Carcará, anunciado nessa quinta-feira(29) como vendido por uma bagatela, quando técnicos e engenheiros dizem que ele valeria por baixo quase três vezes mais, ou seja, R$ 22 bilhões ao invés de R$ 8,5 bilhões. Se fosse em país mais desenvolvido, este executivo tucano, predador e lesa-pátria seria, evidentemente, preso.

A Petrobras já tinha confirmado que testes comprovaram alta produtividade na área. Esses caras que deram um golpe bananeiro na democracia do Brasil e fizeram picadinho da Constituição deveriam estar presos ao invés de mandar no Brasil e tripudiar contra a ordem democrática estabelecida pelo voto dos cidadãos e eleitores, que elegeram legalmente Dilma Rousseff, a presidente legítima e representante do povo com 54,5 milhões de votos.

Os golpistas da Banânia e seus apoiadores, os coxinhas paneleiros de barrigas cheias, têm de ser enfrentados duramente nas ruas, nos fóruns apropriados, entidades, instituições e na internet. É imperativo e urgente que o governo golpista não tenha paz para governar e por isto é necessário resistir, porque somente com a resistência dos brasileiros garantistas e legalistas, que escolheram o lado certo da História, será possível combater uma possível ditadura.

As ações de michel temer e seus sequazes são similares às ações das ditaduras forjadas em quartéis, sendo que ainda camuflada ou travestida de democrática, quando sabemos que a intenção é concretizar o golpe contra a Dilma, prender o Lula e inviabilizar sua candidatura e de qualquer político que o líder trabalhista possa apoiar em 2018, a exemplo de Ciro Gomes ou Fernando Haddad.

A política predatória do pigmeu político michel temer (só para relembrar: o nome de tal peçonha é sempre escrito no minúsculo) é de retrocesso, porque de entrega do patrimônio público e de eliminação dos direitos trabalhistas e dos programas de inclusão social efetivados pelos governos trabalhistas do PT nos últimos 13 anos.

Nem mesmo os militares de 1964 em seus 21 anos de poder implementaram uma política de retrocesso social e econômico quanto ao desmonte do Estado nacional como esses demotucanos alimentados pelo golpe liderado pelos políticos do PMDB, que querem evitar suas prisões pela Lava Jato, mas que ainda estão soltos. Não é mesmo, doutor Sérgio Moro? Aliás, o que o Lex Luthor (ministro da Justiça Alexandre de Moraes) conversou com vossa excelência quando foi ao Paraná?

Outra coisa: o juiz de primeira instância se sentiu muito bem, né, no lançamento do livro sobre a Lava Jato do filho da Miriam Leitão, bem como quando recebeu o prêmio "Faz Diferença", da famiglia Marinho, um novo nome para o prêmio antigo da mesma famiglia, que era chamado de "Funcionário Padrão". Além disso, o doutor se saiu muito bem na foto ao lado do "coxinha-mauricinho", João Dória, candidato a prefeito de São Paulo pelo PSDB. Aliás, o juiz está sempre ao lado de alguém do PSDB, partido de tucanos inimputáveis como o são os deuses. O juiz Gilmar Mendes também. Por que será? Doutor Moro, aonde está o Aécio Neves? Parece que ele sumiu... Voltemos ao assunto e esqueçamos por ora o juiz.

Volto a ressaltar: nem os militares entregaram o País e acabaram com os direitos trabalhistas conquistados no governo de Getúlio Vargas. Muitos deles eram favoráveis ao Estado como indutor do desenvolvimento. Somente a partir de Ernesto Geisel que os economistas da escola monetarista tiveram mais espaço, e olhe lá, sem mexer muito na estrutura do Estado nacional, apesar de Roberto Campos e Mário Henrique Simonsen, dois entreguistas e privatistas de primeira hora, que atuavam em governos anteriores ao de Geisel, mas que nunca, mesmo em um governo ditatorial conduzido por generais, conseguiram desmantelar o Estado brasileiro como fizeram os demotucanos nos governos de FHC — o Neoliberal I — e agora estão novamente a fazer depois de participarem de um golpe desditoso e digno de uma República das Bananas.

A medida da venda de parte do Pré-Sal do governo interino em pouco mais de dois meses no poder esboça que é cada vez mais importante a resistência contra o golpe bananeiro, que vai implementar uma política de retrocessos e entrega do patrimônio nacional. Para eles pouco importa, porque não pensam o Brasil, não possuem projeto de País e programas de inclusão social, assim como apostam em um neoliberalismo que fracassou em todos os países, que destruiu suas economias, ao ponto de a Europa e os Estados Unidos até hoje e após 2008, quando a crise internacional explodiu, não terem ainda se recuperado.

O Brasil está nas mãos de usurpadores do poder, de golpistas incompetentes que levaram o Brasil à bancarrota, porque na era FHC fomos ao FMI três vezes, bem como o País teve suas estatais pilhadas, além de ficar praticamente sem reservas internacionais e transformar seus bancos de fomento em apenas bancos comerciais para emprestar dinheiro à corrupta e caloteira casa grande, que sempre se beneficiou de um Estado patrimonialista, a serviço da burguesia nativa e herdeira legítima da escravidão de 388 anos.

Agora, estamos a vivenciar a segunda degeneração do Estado nacional perpetrada por oligarquias regionais atrasadíssimas e carcomidas pelo tempo e em estado moral de putrefação, que se uniram para roubar o Brasil, além de retirar direitos dos trabalhadores e das famílias brasileiras, porque a intenção, volto a lembrar, é isentar o Estado de seus deveres e responsabilidades, como prega a Constituição de 1988.

O objetivo é permitir que a plutocracia nacional possa direcionar os impostos pagos pelos contribuintes para atender suas demandas, como também pagar cada vez juros mais altos aos rentistas e aos mercados de apostas bancárias e bolsas de valores, que não produzem um pé de feijão, mas responsáveis diretos pela miséria, pobreza, violência e guerras.

Nunca vi um grupo de bandoleiros tomarem o poder e, desprovidos de pudor, começar o desmonte do Estado nacional imediatamente, no dia seguinte, sem parar e em ritmo frenético. Nenhuma direita faz isto contra seu próprio País. Nem Donald Trump, um magnata de extrema direita, destemperado, racista e sectário chegaria a tanto, ao ponto de vender os Estados Unidos e passar com um rolo compressor em cima dos direitos civis e trabalhistas do povo norte-americano, bem como impedir que os programas de inclusão social fossem extinguidos.

E é exatamente isto que a escória de patifes, de malandros oligarcas, com seus ternos bem cortados estão a fazer. Além de tal bando de golpistas prejudicar o povo brasileiro e enfraquecer seu poderoso mercado interno com juros escorchantes de 14,25%, um recorde mundial, sendo que no mundo civilizado, porque o Brasil é uma Banânia selvagem onde ainda a "zelite" efetiva golpe de estado, os juros são negativos em uma taxa média de -1,5%. Ressalto: juros negativos!

Este governo de direita pária e bárbaro vai afundar o Brasil, porque simplesmente é inimigo da Nação de língua portuguesa e aliado dos interesses econômicos e financeiros da plutocracia, sem dúvida, como deixa claro e transparente a venda de parte do Pré-Sal, que no modelo de partilha seus lucros eram destinados à Educação e à Saúde.

O Pré-Sal da Petrobras não é uma questão mercadológica. O Pré-Sal é uma questão de presente e de futuro para a Nação brasileira. O modelo de partilha foi aprovado, bem como o direcionamento dos recursos e dividendos do Pré-Sal, que, por meio de um golpe, o projeto generoso aprovado no Governo Dilma foi irresponsavelmente eliminado para que empresas estrangeiras cheguem no Brasil, suguem o óleo e levem a riqueza para seus países em forma de remessas de lucros. Como pode os coxinhas de classe média, empregados assalariados, apoiarem uma roubalheira desse porte? É uma loucura. Caso grave de patologia, quando a vítima passa a admirar ou gostar de seu algoz. Um absurdo inenarrável e injustificável.

Além de toda essa covardia e traição ao País, o usurpador e traidor Amigo da Onça, vulgo michel temer (o nome de tal peçonha é sempre escrito em minúsculo por se tratar de um pigmeu moral, político e citadino), quer tornar as leis trabalhistas (CLT) em letras mortas. Os golpistas bananeiros apostam na terceirização, na precarização do trabalho e no desemprego proposital. E por quê. Porque interessa à plutocracia a mão de obra barata, até porque se há poucas vagas laborais, o trabalhador desesperado aceitará as imposições do patronato, pois perdeu o poder de negociar.

É assim que a banda toca; é dessa forma draconiana que se ganha mais dinheiro. Enfim, os bárbaros tupiniquins querem prejudicar quem produz e forrar os bolsos de quem vive da jogatina do mercado de capitais. Se puderem retornar para as garras do FMI, essa gente sem eira nem beira se submete à tal traição e desfaçatez, pois muita gente ganha muito dinheiro com o Brasil submetido aos ditames do banco pertencente à meia dúzia de europeus e aos Estados Unidos.

Contudo, quem sempre esteve no olho do furacão é a Petrobras. Desde que o estadista gaúcho a criou, em 1953, as oligarquias regionais e a plutocracia nacional e internacional combateram sua existência e crescimento, assim como tentaram, de toda forma e maneira, extingui-la, vendê-la ou simplesmente por não conseguirem se livrar dela, a boicotaram e a sabotaram, de forma que a maior petroleira do Brasil e uma das maiores do mundo não pudesse trabalhar plenamente em prol do desenvolvimento do País, como tentou fazer nos setores do petróleo, da indústria naval, da química, da construção civil e até mesmo com participação na área nuclear, no decorrer dos governos trabalhistas do PT.

Aliás, inúmeros setores e segmentos da economia e do comércio se unem à Petrobrás, realidade que permite a criação de ciclo econômico e comercial virtuoso, que alavancou o Brasil de Getúlio Dornelles Vargas e o de Luiz Inácio Lula da Silva. Seus governos são incomparáveis em relação a outros presidentes da República e suas respectivas eras. Mexer com a Petrobras e abri-la para estrangeiros é ação de lesa-pátria e de traição aos interesses do Brasil.

O Projeto de Lei 6726/13, do deputado Mendonça Filho (DEM-PE), que está a mostrar toda sua falta de seriedade e de responsabilidade com a Nação à frente do Ministério da Educação, cujos inúmeros programas e projetos ele está a sabotar e, se puder, vai extingui-los, foi o que permitiu a mudança do regime de partilha para o de concessão, que autoriza a entrega das riquezas do Brasil aos estrangeiros. O senador José Serra também apresentou projeto e realizou emendas. Mendonça é do DEM e José Serra é do PSDB. É o que seus partidos sabem fazer: vender e entregar.

Não apresentam um único projeto de melhoria para os programas sociais de inclusão, igualdade e oportunidade. Pelo contrário, tiram e retiram do povo brasileiro conquistas e direitos. Inclusive os garantidos pela CLT e pela Constituição. Não apresentam um único projeto de independência do Brasil e de fortalecimento do Estado nacional para que ele possa atender às demandas e às necessidades do povo brasileiro. Pelo contrário, querem o Estado mínimo para que ele não possa implementar políticas públicas que permitam a emancipação plena do povo brasileiro.

Não falam em povo em seus discursos. Jamais. Não falam em desenvolvimento social e melhoria dos salários e da condição de vida dos cidadãos deste País. Porém, querem roubar seus direitos sociais e civis, bem como pilhar o Estado brasileiro, a fim de favorecer a burguesia, as oligarquias, pois proprietárias da casa grande e feitoras do establishment, que vem a ser a plutocracia internacional, a verdadeira chefe da pirâmide do status quo. A venda da Petrobras significa que o Brasil é a Banânia. É isso aí.
 “Homem de causas célebres”: quem é Geoffrey   Robertson, o advogado   de  Lula  na  ONU

Kiko Nogueira                    

Cristiano Zanin e Geoffrey Robertson na sede do Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra
Cristiano Zanin e Geoffrey Robertson na sede do Comitê de Direitos Humanos da ONU, em Genebra

Geoffrey Robertson, contratado pela defesa de Lula para representá-lo na Comissão de Direitos Humanos da ONU, já advogou para Julian Assange, dono do Wikileaks, para o ex-lutador de boxe Mike Tyson e para o autor indiano Salman Rushdie.
Robertson foi duro com Sérgio Moro. “Seus telefones, os de usa família e advogados estão grampeados. As transcrições, bem como o áudio das conversas, estão sendo liberados para uma imprensa hostil. O juiz está invadindo sua privacidade e pode prendê-lo a qualquer momento e, em seguida, pode ser julgado sem um júri”, disse ele.
“Na Inglaterra, nenhum magistrado poderia agir dessa maneira. Ele age como uma comissão anticorrupção de um homem só.” É a primeira vez que um brasileiro recorre a essa instância para questionar as instituições do país.
Quem é Geoffrey Robertson?
Resumindo, ele está do lado oposto ao de Moro no sentido profissional e filosófico. O Independent fez um bom perfil dele na época do imbroglio 'Assange'. Destaco alguns trechos:
. “A transparência conduz a um governo melhor.” Essas palavras poderiam ter vindo de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, preso e detido em Londres, aguardando a extradição para a Suécia acusado de estupro. Mas elas podem ser encontrados nas memórias do homem que se mantém entre Assange e o processo no exterior: Geoffrey Robertson.
. Aqueles que têm seguido a carreira de Robertson não ficaram surpresos ao vê-lo encurtando suas férias para vir defender seu compatriota australiano. 
. Para Robertson, “a justiça é um grande jogo porque proporciona a oportunidade de ganhar do mais poderoso, do próprio estado. Isso não significa que Davi vai necessariamente matar Golias, mas as leis da batalha irão impedir Golias de matar Davi de maneira desleal”.
. Geoffrey Ronald Robertson nasceu em 1946 e cresceu em uma casa confortável nos subúrbios de Sydney. Ele quis entrar para o direito depois de ler o processo de Lady Chatterley em 1 960 e de ver o desempenho do advogado de defesa, Gerald Gardiner.
. Afligido por acne quando adolescente, ele não socializava muito e desenvolveu os hábitos de um workaholic. Robertson era um aluno sério, com, em suas próprias palavras, “uma perspectiva individualista e um pouco puritana”.
. Ele chegou ao Reino Unido em 1970, achando que a bolsa de estudos em Oxford seria um “desvio agradável” antes de iniciar uma carreira em Sydney. Acabou ficando na Inglaterra. 
. Iniciada em 1973, sua carreira no Reino Unido é notável, com várias causas célebres. Em 1978, ele defendeu dois jornalistas acusados de violar segredos oficiais quando entrevistaram um oficial de inteligência. A absolvição dos jornalistas foi uma vitória histórica para a liberdade de imprensa. 
. O foco de Robertson se deslocaria para os direitos humanos e a responsabilização dos governos. Na década de 1990, ele defendeu os quatro diretores da fábrica de ferramentas Matrix Churchill acusados ​​de fornecer ilegalmente armas a Saddam Hussein. O julgamento entrou em colapso depois que o juiz rejeitou as tentativas por parte do governo de suprimir documentos-chave. Um inquérito judicial subsequente descobriu que ministros tinham realmente encorajado a venda de armas. 
. Robertson esteve no centro das atenções novamente quando defendeu o jornal The Guardian num processo de difamação movido por Neil Hamilton, do Partido Conservador.
. Houve outros casos menos famosos, mas não menos importantes. Como QC [Conselheiro da Rainha, cargo honorífico], ele processou o ditador malauiano Hastings Banda e defendeu dissidentes detidos por Lee Kuan Yew, de Singapura. 
. A vida privada de Robertson tem sido tão agitada quanto a pública. Seu casamento com a romancista australiana Kathy Lette o manteve nos holofotes da mídia. Os dois se conheceram em Brisbane em 1990, quando participavam de um programa de televisão na Austrália. Ambos estavam em relacionamentos naquele momento, Robertson com a chef Nigella Lawson e Lette com o executivo de televisão australiano Kim Williams. “Os opostos se atraem” é a explicação de Robertson para a união improvável do advogado liberal com a autora de obras como “Atração Fetal” e “Homens – Um Guia do Usuário”. O casal tem dois filhos, Georgina e Julius. 
. Robertson escreveu livros polêmicos. Um deles era um julgamento do papa e do Vaticano, outro um trabalho histórico acadêmico sobre John Cooke, o advogado que assumiu a tarefa de processar Charles I após a Guerra Civil inglesa.
. Robertson não é para todos os gostos. Direitistas não gostam dele. Católicos ficam irritados com seu antipapismo. E o apoio de longa data ao intervencionismo militar humanitário como um meio de levar os criminosos de guerra e violadores dos direitos humanos à justiça levou-o a uma posição um pouco estranha sobre o Iraque. Na edição de 2006 de seu livro “Crimes Against Humanity” ele fala da “retidão moral de derrubar Saddam Hussein e a ilicitude dos meios utilizados para fazê-lo”, com a implicação de que o erro de George W. Bush foi apenas de usar a justificativa errada para o invasão.
. Em suas memórias, ele descreve como, na sua opinião, a lei pode servir como uma “alavanca para a libertação”. É uma filosofia que orienta toda a sua carreira, seja na corte, no estúdio de televisão, ou nos livros. Seus hobbies são tênis, ópera e pescaria.

Laudo não diz do que Lula é

acusado. E ele vai à corte

da ONU pedir garantias

lulafundoverde
Há muita marola no tal laudo da Polícia Federal sobre a participação de um engenheiro da Odebrecht no sítio frequentado por Lula, em Atibaia (SP).
Como, até agora, Lula não foi acusado de ter facilitado a vida da empresa e recebido as obras do sítio como contrapartida, o máximo que se pode ver aí é um problema ético, não penal.
E, convenhamos, num ambiente de corrupção em que se pagava milhões de reais a figuras de terceiro escalão (Paulo Roberto Costa, Nestor Cerveró, Pedro Barusco etc…) soa completamente torto que o Presidente da República, com todo o seu poder, vá cometer um ato de corrupção para receber uma obra de reforma numa casa de sítio.
Tudo isso só se explica pela onda de histeria que adubou – a palavra mais precisa – uma perseguição sem tréguas, durante vários anos e que não achou mais que uns farelos para alimentar-se.
E com que métodos. A esta altura, alguém pode confiar no equilíbrio e exação de qualquer dos três pólos acusadores de Lula: a Polícia Federal, a Força Tarefa do Ministério Público e o juiz Sérgio Moro?
Até o meio-fio da minha rua sabe que eles perseguem, obsessivamente, o grânde prêmio de “prender o Lula” e torná-lo inelegível em 2018 por um ódio político-ideológico que, antes, raríssimas vezes era visto nas instituições judiciais e parajudiciais.
Hoje, Lula tomou duas providências importantes.
A primeira, de comunicação, ao lançar o site lula.com.br destinado à sua defesa política, separando essa tarefa das do Instituto Lula, essencialmente um centro de debates e formulação político-social.
A segunda, indispensável, foi representar ao Comitê de Direitos Humanos da ONU em Genebra, contra o  juiz Sérgio Moro e osprocuradores federais da Operação Lava-Jato abuso de poder e por violação da Convenção Internacional de Direitos Políticos e Civis das Nações Unidas, da qual o Brasil é signatário e se obriga a seguir.
O ex-presidente deixa claro que  não se opõe a ser investigado, mas exige que isso se faça com imparcialidade, e que as autoridades brasileiras obedeçam o curso legal das investigações e processos.
Quem vai, em nome de Lula, conduzir o caso em Genebra é o ex-juiz inglês Geoffrey Robertson, hoje um destacado advogado especializado em direitos humanos em cortes internacionais. Foi advogado de  Julian Assange, fundador do Wikileaks, do  escritor indiano/britânico Salman Rushdie, que ficou famoso por ser sentenciado à morte por suposta ofensa ao Islã e da ONG Human Rihgts Watch no caso dos assassinatos  autorizados pelo general chileno Augusto Pinochet.
Robertson atuou como juiz de apelações da ONU, foi membro do Conselho de Justiça das Nações Unidas entre 2008 e 2012e falou ao site de Lula, sobre o caso, no vídeo que reproduzo abaixo.