quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Como reduzimos a pobreza pela metade no Brasil           
   
  
Do AMgóes >>> O professor e economista RICARDO PAES E BARROS(foto), lider da equipe que concebeu tecnicamente o Programa BOLSA-FAMÍLIA em 2003, aponta diversas razões pelas quais o Brasil, ao cabo de 10 anos, saiu do mapa da fome no mundo, segundo a ONU, reduzindo   pela   metade  nosso 
Resultado de imagem para fotos do bolsa familiacontingente populacional ainda vitimado por esse flagelo socioeconômico. >> Paes e Barros acentua que, em 15 anos, a renda dos 10% mais pobres 'cresceu a taxas chinesas', de 7% ao ano, enquanto que, na outra ponta, os 10% mais ricos só cresceram até 2%, alinhados a percentuais inerentes a países como a Suécia. >> Ele lembra a relevância da conexão entre o BOLSA-FAMÍLIA e o PRONATEC(Programa Nacional de Acesso ao Ensino técnico e Emprego), além de outros órgãos governamentais, como o Ministério do Trabalho, possibilitando a inserção de ex-marginalizados no mercado laboral.


A exemplo   de   Eduardo Cunha,
Aécio também é um  sacripanta 'juramentado  e  militante'           

Resultado de imagem para fotos de Aécio Neves
Aécio ri à toa com as detalhadas
'armações' do parceiro
Do AMgóes >>> Eleito pelo DIÁRIO DO CENTRO DO MUNDO 'o pior brasileiro do ano', superando até mesmo o multipicareta presidente da Câmara dos Deputados, Aécio Neves é dotado de 'apreciável' cartel de notórias improbidades, entre as quais >> a construção de aeroporto particular com dinheiro público na fazendo do tio-avô(em Cláudio/MG) >> a garantia de generosas verbas do erário mineiro para as emissoras de rádio de sua família >>  a utilização de aeronaves oficiais de MG para voos pessoais, extensivos a 'celebridades' apaniguadas >> a inexistência, em 5 anos de mandato, de um mísero projeto no plenário do Senado Federal >> o não reconhecimento da derrota eleitoral em 2014 e, há um  ano, compulsiva articulação do golpe contra a presidenta Dilma Rousseff >> o conluio com as patifarias de Eduardo Cunha no vale-tudo pelo 'impeachment' da presidenta. 

Pré-aborto do impeachment  leva tucanos à última cartada: golpear Dilma  e Temer       juntos, via Gilmar e Toffoli no TSE                 
                                                                                                                                                                              Tijolaço
a-deus
Do AMgóes >>> Definhando a viabilidade de sucesso do impeachment da presidenta no Congresso, depois da definição do rito processual pelo Supremo, abortada a pilantragem de Eduardo Cunha na Câmara, os tucanos e sua camarilha golpista jogam as fichas no TSE. >> Agora dependem do garimpo subterrâneo de Gilmar Mendes e Dias Toffoli, determinados a mergulhar até o imponderável âmago das contas de campanha da aliança que reelegeu Dilma e Temer, bastando uma singela nota fiscal 'fora dos padrões gráficos' para servir de senha à liminar impugnação da chapa. >> Ainda que os ministros citados, respectivamente relator e presidente  da Corte eleitoral,     sob aval unânime de seus pares, tenham  dado sinal verde à diplomação dos vencedores em dezembro de 2014. >>  Daí a paranoica expectativa do PSDB e seus comparsas na solerte revisão de demanda há um ano transitada em julgado. Será a derradeira cartada da oposição neofascista, rejeitada nas urnas ano passado, pela quarta vez consecutiva.


terça-feira, 29 de dezembro de 2015




Caso  Chico  Buarque:  os 



ataques de ódio serão uma



receita “made in USA”?      

Ivo Pugnaloni               


Mulher em surto xinga brasileiros de terroristas. Fenômeno importado?
Os ataques de ódio sofridos por Chico Buarque são matéria de altíssima repercussão nas redes sociais. >>> Mas será que eles são um produto Made in Brazil ou importados? >>> Quem assistir ao ataque de ódio racista publicado pelo jornal inglês Daily Mirror, mostrando o que uma cidadã norte-americana fez a dois brasileiros que estavam na Flórida terá a mesma dúvida. >>> Afinal, nós estamos importando ou exportando essa praga?

A praia da Escandinávia
é  assim?                           

     praia
O primeiro domingo de verão, quentíssimo, “bombou” no Rio de Janeiro. Moro perto de uma praia – embora perto de  uma praia “longe” –  e não havia espaço para parar uma bicicleta.   Havia, na orla do Rio de Janeiro, algo como dois milhões de pessoas. >>> Mas a notícia,  segundo os jornais, foi uma tentativa de assalto, da qual saíram 10 pessoas presas, possivelmente algumas só pela confusão. Mas que fossem todas assaltantes, que seja… Um assalto em dois milhões de pessoas, dez presos nessa multidão, seria índice de fazer cair o queixo de dinamarqueses ou suecos. Seria, provavelmente, a menor incidência criminal do planeta. >>> Como a cidade do Rio de Janeiro tem seis milhões de habitantes, seria dizer que há aqui três tentativas de assalto por dia e apenas 30 presos sendo levados à delegacia. É evidente que isso não é verdade, senão aqui seria o céu.

A marcha do MBL
é  o  mico do ano

Pedro Zambarda                   
  
Caminhando e cantando

Caminhando e cantando e desaprendendo a canção...
O mico do ano foi a marcha do Movimento Brasil Livre (MBL) de São Paulo até Brasília. Foi a festa do vexame, com direito a megalomania e memes de internet inesquecíveis. >>> A jornada do herói do grupo de Kim Kataguiri começou em abril e terminou em maio. Vinte pessoas partiram da capital paulista numa sexta-feira, dia 24 de abril, incluindo uma anestesista que estava de salto alto, recém-saída de um congresso de medicina. >>> A ideia era passar pelas cidades de Uberlândia, Uberaba, Caldas Novas, Goiânia, Anápolis e três cidades satélites de Brasília antes de chegar ao ponto final. Alguém falou em emular a Coluna Prestes, só que na extrema direita. >>> A “Coluna Kataguiri” não conseguiu agregar nem mil pessoas ao longo do roteiro. Apesar dos gritos de “Fora PT” e “Impeachment Já”, a trupe de Kim só conseguiu juntar 300 pessoas na Esplanada dos Ministérios em Brasília, sendo que o esperado era pelo menos 30 mil pessoas, segundo os próprios organizadores.

domingo, 27 de dezembro de 2015

Aroeira, o cronista gráfico

do “cunhismo”                      

     derretendo
Há três meses escrevi aqui para dizer que o cartunista Renato Aroeira, de O Dia, era o grande cronista do poder do dinheiro na política, que tem em Eduardo Cunha o seu mais expressivo retrato.  >>>  Pois hoje o Aroeira, sem uma palavra, produziu uma obra de arte sobre a situação do homem que deu os meios para que os derrotados das eleições mantenham, até hoje, incerto o rumo do país.  >>>  E, como nas obras de arte, todos lhe percebem o sentido, cada um de uma forma. Arte é o que faz a um só tempo, sentir e pensar.  >>>  Primoroso.

Argentina:  Macri retira Senado TV do ar.   Medida  viola convênio  com Parlamento Latino e afeta 23 países 

Canal foi criado por Daniel Scioli, ex-candidato à presidência; governo justifica que suspensão é para reprogramar e potencializar sinal do canal...

                                               Opera Mundi
O governo recém-eleito da Argentina ordenou neste sábado (26) a suspensão imediata das transmissões do canal Senado TV. A medida viola o convênio com o Parlatino (Parlamento Latino-Americano), organização regional de Parlamentos, que possui o canal Parlatino Web TV, cujo servidor se encontra na plataforma do Senado TV, como explicou o ex-presidente do órgão, Carolus Wimmer. De acordo com ele, os 23 países integrantes serão afetados pela medida. 
“Isto joga fora anos de trabalho e esforços que foram feitos desde o Parlatino para democratizar o acesso aos meios e a população às sessões do Parlamento, por tanto lesiona o direito à informação oportuna e verdadeira dos povos da América Larina e do Caribe”, destacou Wimmer.

Divulgação/ Senado da Nação Argentina
Gabriela Michetti, vice-presidente de Mauricio Macri, autorizou a medida

A retirada do ar foi autorizada pela vice-presidente do país, Gabriela Michetti, e anunciada pelo secretário administrativo do Senado, Helio Rebot. De acordo com ele, a medida foi tomada para “reprogramar e potencializar” o sinal da emissora e, para isso, decidiram “aproveitar o recesso de janeiro, quando a casa fecha administrativamente”.

O impeachment não está morto e enterrado, mas agoniza

Luis Nassif                            

Jornal GGN
Foi um ano duríssimo e um fim de ano muito melhor que o esperado. O desabafo é de Jacques Wagner, Ministro-Chefe da Casa Civil.  >>>  Estava pensando no esvaziamento do impeachment.  >>>  De fato, como esperado, ontem o PSDB de Aécio jogou Michel Temer ao mar. Ao mesmo tempo, a ala fluminense do PMDB procurou Temer pretendendo apaziguar a luta e dar tranquilidade para enfrentar uma crise brava. Só com a volta do recesso haverá mais clareza sobre a nova composição de forças. Mas Wagner garante que a posição majoritária do PMDB é contra a proposta de impeachment.  >>>  Por outro lado, o voto do relator das contas presidenciais de 2014, senador Acir Gurgacz (PDT –RO) foi pela aprovação das contas, com ressalvas. E afastou as acusações de ilegalidade nas “pedaladas”, defendendo que têm previsão na legislação orçamentária. (...) 
 
 

O elo entre a Lista de Furnas
e  o  mensalão  tucano          

Joaquim de Carvalho                    

O diretor de Engenharia, Planejamento e Construção de Furnas, Dimas Toledo, que a lista revela como o mentor do esquema de corrupção
O diretor de Engenharia, Planejamento e Construção de Furnas, Dimas Toledo, que a lista revela como o mentor do esquema de corrupção
No ano de 2001, ao emergir do subterrâneo da política, Nilton Antônio Monteiro entregou ao Ministério Público e a um deputado do Espírito Santo documentos que revelavam o envolvimento da mineradora Samarco no pagamento de propina a autoridades do estado, à época governado pelo tucano José Ignácio Ferreira. Alguns meses depois, alguns políticos estavam presos e secretários foram demitidos. >>> Em 2005, Nilton Monteiro entregou a políticos do PT e à Polícia Federal recibos de depósitos, procurações e uma lista com nomes de políticos mineiros que receberam em 1998 dinheiro desviado do governo de Eduardo Azeredo através do publicitário Marcos Valério, no esquema que ficou conhecido como Mensalão de Minas Gerais. >>> Demorou dez anos para sair a primeira condenação no caso do Mensalão de Minas Gerais. O ex-governador Eduardo Azeredo foi condenado a 20 anos e 10 meses de prisão. Foi uma decisão de primeira instância, ainda sujeita a recursos, mas na sentença chama a atenção o número de vezes em que Nilton Monteiro é citado: 66 vezes, numa sentença que tem 125 páginas. >>> Nilton Monteiro é também o autor da denúncia da Lista de Furnas e a pergunta que sobressai da leitura do texto que condena Azeredo é: se Nilton Monteiro acertou quando denunciou o esquema de propina no Espírito Santo e teve suas revelações confirmadas pela sentença do Mensalão de Minas Gerais, por que a Procuradoria Geral da República ainda não investigou os políticos que integram a Lista de Furnas? 

O pior jornalista
do ano                
Paulo Nogueira                            

Vários atributos levaram Merval ao prêmio
Vários 'atributos' levaram Merval ao prêmio
O pior jornalista de 2015 foi Merval Pereira. Merval bateu concorrentes fortes, a maior parte dos quais na sua própria empresa, a Globo. >>> Ali Kamel, diretor de telejornalismo da Globo, foi um dos derrotados por Merval. Kamel, num ano marcado por tantas manifestações de racismo, tem sido lembrado por um livro que lançou em 2008. O título é: “Não somos Racistas.” >>> Kamel dedicou o livro – na verdade uma coleção de artigos – a seus patrões, e eis aí uma característica que o une ao vencedor Merval: eles são mais Marinhos que os próprios Marinhos.  Para ganhar o prêmio de Pior Jornalista de 2015, Merval fez coisas como afirmar, categórico, que imperaria o voto de Fachin na sessão decisiva do STF sobre o roteiro do processo de impeachment. >>> Fachin, relator do caso, deu um voto, como se lembram todos, mata-Dilma. Se ele fosse seguido, Dilma estaria virtualmente liquidada. >>> Merval afirmou que Fachin teria uma quase unanimidade entre seus colegas no STF, e deu a seu texto o sugestivo título de “Caminho Livre”. (Caminho livre para o golpe, naturalmente.) >>> O voto de Fachin foi destroçado graças ao brilho da divergência do ministro Luís Roberto Barroso, num dos momentos capitais dos destinos da República em 2015. (...)

Nas   asas    dos    tucanos, 


Cunha pode perder cargo,


 mas conservar mandato    

FERNANDO BRITO        

tucacunha1a
Da coluna de Ilimar Franco, em O Globo(...):     Derrotada no STF, a oposição ficou na incômoda situação de defender o rito do processo de impeachment estabelecido pelo presidente da Câmara,   Eduardo Cunha.     O  PSDB  abandonou  a palavra  de  ordem “Fora, Cunha”, e seu líder na Câmara, Carlos Sampaio, acompanhado de Mendonça Filho, do DEM, reuniu-se com Cunha  para  debater  a reação à  decisão do Supremo.>>>   Embora  óbvia,  a articulação   é  discreta   e não desperta   o   apetite   de    nossa reportagem política. >>>      Firmes na estratégia de fingir   que “Cunha nada tem a  ver com o impeachment”, enunciada duas semanas atrás pelo principal porta-voz midiático dos tucanos, Merval Pereira,    a parcela   do PSDB aliada a Aécio Neves vai cultivando a hipocrisia e mantendo o essencial:     sem o Presidente da Câmara não há chance para o impeachment. (...)

sábado, 26 de dezembro de 2015


Impostos: quem  paga o pato são os trabalhadores, não os empresários
Paulo Kliass                   
Fiesp
O discurso do liberalismo radical exorciza toda e qualquer menção à presença do Estado na economia, nas relações sociais e mesmo no entorno da individualidade. Ao promover a confusão deliberada entre as liberdades do indivíduo e a liberdade de atuação para as forças de oferta e demanda no mercado, tudo fica turvo e abrem-se espaço para as raivas se manifestarem de maneira descontrolada. >>>    A narrativa liberal parte do princípio de que a maior parte das pessoas não acha mesmo muito interessante a idéia de pagar impostos. Assim, deitar falação contra o dito “intervencionismo” fica muito fácil. Afinal, por que pagar a mais por uma mercadoria ou por um serviço que tem seu preço majorado em razão de uma alíquota que vai ser direcionada aos cofres da União, do Estado ou do município? Ou então qual a razão para ter a minha renda ou meu salário reduzido pela incidência de algum tributo que também vai parar nos cofres públicos? >>>   Não quero! Lógico que não! Fora esse Estado, que só vem aqui me tungar e não oferece nada de qualidade em termos de serviços públicos, em troca desse recurso que é meu de direito. Filas imensas na rede pública de saúde? Educação de baixa qualidade nas escolas estaduais ou municipais? Dificuldades de atendimento nas agências da Previdência Social? Denúncias de corrupção nas empresas estatais? Chega! Fora com o Estado! E viva a iniciativa privada! (...)

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O Pior Brasileiro do Ano
                                                
Paulo Nogueira                

Golpista
Golpista

Não faltaram candidatos fortes, mas é de Aécio, com folga, o título de Pior Brasileiro do Ano. >>> Aécio só não fez o que deveria fazer: trabalhar no Senado. Fazer jus ao salário e mordomias que os brasileiros lhe pagam.  >>> Ele consumiu seu tempo em conspirações contra a democracia em 2015. Tentou, e continua a tentar, cassar 54 milhões de votos, sob os pretextos mais esdrúxulos, cínicos e desonestos. >>> Adicionou um novo e definitivo rótulo a sua imagem de playboy do Leblon, adepto de esforço mínimo e máximas vantagens: o de golpista. >>> Para tanto, andou sempre nas piores companhias da República. Esteve constantemente junto de Eduardo Cunha, que só não levou o título de Pior Brasileiro porque Aécio existe. (..)

O jeito escandinavo de lidar com mau  uso  de  dinheiro  público  

Claudia Wallin    
 

   
  Prevaricou, dançou: Carl Host

Prevaricou, dançou: Carl Host
De Estocolmo
Quem lê o noticiário político da Escandinávia encontra evidências comprobatórias de que Eduardo Cunha e seus yahoos do Congresso dariam um rim para viver longe do exótico conceito nórdico de democracia.  >>>  Os fatos recentes: um dia depois de cidadãos terem denunciado à polícia o Ministro da Defesa da Dinamarca, Carl Host, ele renunciou ao cargo. >>> Agora, diante de novas acusações sobre mau uso do dinheiro público, Holst acaba de afastar-se também – voluntariamente, e sem ser empurrado – de sua cadeira no Parlamento dinamarquês (...)

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