Sem 'face', 'zap' e instagram, de repente o 'normal' em nossas vidas
Filho reencontra a mãe , com quem não falava há séculos, embora morassem na mesma casa...
Uma 'pane' em estratégicas ferramentas das redes sociais, sob código Erro5XX, desmontou projetos de 'curtíssimo prazo'(entenda: de minutos ou horas seguintes), nessa segunda-feira, 4 de outubro de 2021.
Em imperceptível fração de tempo, o conectado planeta Terra virou ponta-cabeça e, de todo lado, eclodiram 'teorias da conspiração', manifestadas via 'sobreviventes', de súbito abarrotados, Twitter, Telegram, Signal e até o velho e bom E-mail em sua quase-aposentadoria como 'ferramenta comunicacional'.
No primeiro momento, ''...minha internet está uma merda...' viralizou como o mais odioso protesto individual de transtornados usuários, em variadas versões idiomáticas e continentes mundo afora.
Meu filho André, hoje quarentão, experiente profissional de plataformas digitais, retomou, recuperado da 'lixeira', um dos esquecidos 'maus hábitos' de sua adolescência: socou o celular seguidas vezes, depois de infrutíferas tentativas na aba Configurações, e sobrou porrada até para o notebook, na avalanche de imprecações face ao inesperado colapso.
Oficialmente descartada a intromissão de 'hackers' nos sistemas operacionais do conglomerado virtual de Mark Zuckerberg, cujas empresas, no fim do primeiro pregão da semana, perderam US$ 6 bilhões na cotação de Wall Street, o 'apagão' foi reparado em tempo hábil e, nos quadrantes do globo, voltamos todos à cotidiana sofreguidão no rame-rame de cliques, que ninguém é de ferro.
Todavia, uma lição sobrou do caos, singelamente explícita na imagem acima, copiada do @jesusmaneiro: apesar das parafernálias tecnológicas, que nos fazem dependentes dessa incoercível combinação de algoritmos, as mais afetivas relações humanas, desde a sociedade das cavernas, são eminentemente 'presenciais'.
(AMgóes)
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