terça-feira, 31 de julho de 2018


No ‘Roda Viva’, Bolsonaro se revelou um desqualificado —  exatamente o que seus eleitores querem

Thaís Oyama, jornalista-entrevistadora,  resumiu nesta imagem o que foi o  'Roda Viva' com Bolsonaro
Kiko Nogueira, no DCM

Num dos momentos mais constrangedores de um Roda Viva constrangedor, Bernardo Mello Franco questionou Jair Bolsonaro sobre sua medíocre atividade parlamentar.  Em 28 anos de Congresso, o senhor só apresentou 170 e poucos projetos, disse Bernardo.  —Quinhentos e poucos, corrigiu o candidato.  —Não, foram 176 projetos...   —Tudo bem, 170 e poucos, encerrou o candidato.  |||   Bolsonaro usa a mentira tanto quanto os políticos tradicionais que critica.  Ele foi o deputado federal mais votado do Rio de Janeiro em 2014, com 464 mil votos.  Em seu sétimo mandato, Bolsonaro está na Câmara desde 1991. Quando chegou a Brasília, atendia aos interesses dos militares.   |||   Mais recentemente, passou a incluir qualquer coisa em sua agenda, desde que renda assunto nas redes sociais entre seus seguidores de extrema direita.   Também anda se travestindo de “liberal” para ver se engana o “mercado”.   |||   A atual tragédia da segurança pública no Rio de Janeiro é uma oportunidade excelente para saber: o que Jair fez pela segurança de sua terra? Quais suas propostas nesse sentido? Ao longo de mais de duas décadas, o que ele conseguiu implementar para tornar o cotidiano do carioca menos apavorante?  Resposta: nada.   |||   Jair é um fanfarrão especializado em tagarelar e angariar apoio e eventual adoração de otários fascistoides com soluções incríveis como castração química de estupradores, pena de morte, fim das cotas e distribuição de armas para a população.  Volta e meia põe um nióbio ou um grafeno no meio. Na hora de legislar, de trabalhar, um fiasco.   |||   Desde 1991, Jair apresentou 171 projetos de lei, de lei complementar, de decreto de legislativo e propostas de emenda à Constituição (PECs). O número é auto explicativo.  Apenas dois foram aprovados: o benefício de isenção do Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) para bens de informática e a autorização para o uso da chamada “pílula do câncer”, a fosfoetanolamina sintética.  |||    A primeira emenda de sua autoria, aprovada em 2015, determina a impressão de votos das urnas eletrônicas.  Ele se defende dizendo que “tão importante quanto apresentar propostas, é rejeitá-las”.  Assim tenta vender o peixe de que acabou com o “kit gay”, material didático contra a homofobia vetado na gestão de Dilma Rousseff, em 2011.   |||   Bolsonaro é um populista desmiolado, limítrofe e despreparado.  Como seu eleitorado é feito de gente como ele, o que o sujeito precisa é apenas repetir a retórica do “bandido bom é bandido morto” e mais algumas patacoadas sobre a ditadura.  Não é necessário que ele trabalhe em Brasília pelo estado e a cidade que o elegeram. Basta vomitar ódio e ignorância por aí.   |||   O Bolsonaro que emergiu do Roda Viva não é de extrema direita, mas de extrema burrice. E o brasileiro não terá um “posto Ipiranga” para recorrer.   |||   Se você tem estômago, assista ao vídeo do 'Boçalnauro' no 'Roda Viva' da TV Cultura/SP, nesta segunda, 30,  abaixo, e tire suas conclusões... 



O PCC,  'Primeiro Comando

do Chuchu' começa a caça a Bolsonaro

 

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO


Leonel Brizola costumava chamar a ação coordenada da grande mídia de “Comando Marrom” , numa alusão ao Comando Vermelho, facção criminosa outrora na ribalta, posto que hoje perdeu para sua congênere paulista – ou já nacional – o Primeiro Comando da Capital que, segundo a Folha, expande-se à velocidade de “um bandido por hora”.   |||   Guardadas as diferenças do tipo de intimidação que mídia e bandidagem fazem sobre a população, é possível dizer que, garantido o tempo de televisão do “Centrão”, a estrutura dominante da mídia passa a desfechar ataques mais violentos para tomar as áreas dominadas pelo ex-capitao Jair Bolsonaro.   |||   A ação do braço midiático de Geraldo Alckmin, que bem poderia ser chamado de  “Primeiro Comando do Chuchu” já começou a ser vista nas capas das revistas semanais que foram às bancas sábado e  ontem.   |||   Época e Veja desfecharam uma ofensiva indignada contra os absurdos que deixaram passar quase “quietos” durante anos. Ou com que, pelo menos desde que o ex-capitão tomou o lugar de vice-líder nas pesquisas de opinião, o que já lá vai tempo.   |||   Istoé, boletim extra-oficial do Governo Temer, enquanto isso, publica uma foto de um Alckmin simpático, arregaçando as mangas como que se prepara para endireitar o país. Nada de novo  perto das fotos que apresentavam Aécio Neves em feitio de Super-Homem.   |||   A arma de grosso calibre, a Rede Globo, por enquanto o ignora e só será em último caso, porque – e Bolsonaro sabe disso – tem efeitos colaterais adversos. Aliás, o próprio candidato já mostrou qual será a sua linha de resposta: elogiar a Globo pelo seu apoio à ditadura militar.

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Extra! Extra! Caiu na rede: foto

exclusiva de Jair Bolsonaro

no ‘Roda Viva’

No DCM

                      

Bolsonaro apanha de jornal suíço e revida
em jornal francês
 

BR18

Bolsonaro apanha de jornal suíço e revida em jornal francês
Jair Bolsonaro usou suas redes sociais para reagir duramente contra uma matéria publicada em tom crítico a ele no jornal suíço Tribune de Genève, que o chama de “machista, homofóbico e racista”. Só que errou o alvo e reclamou contra o jornal francês Le Monde, que também publicou uma matéria bem mais light sobre o presidenciável.
“O desespero, o baixo nível, a tentativa clara e suja sem se preocupar com esposa e filha. Os ataques internacionais também se intensificaram. Veja esta manchete de um dos principais jornais da França e do mundo. @lemondefr”, postou Bolsonaro.
O desespero, o baixo nível, a tentativa clara e suja sem se preocupar com esposa e filha. Os ataques internacionais também se intensificaram. Veja esta manchete de um dos principais jornais da França e do mundo. @lemondefr

Lula é líder em engajamento

no Facebook

 

Maria Luiza Abbott e Marcelo Stoppa, n'OS DIVERGENTES

O engajamento com o ex-presidente Lula no Facebook vem crescendo nos últimos três meses, ultrapassando o de todos os pré-candidatos, segundo indicam os dados da pesquisa da AJA Solutions. Desde o começo de maio até o fim de julho, o total de curtidas, reações, compartilhamentos e comentários em postagens com a página LulaOficial fechou acima da marca dos 15 milhões.  |||   Em julho, o engajamento com a página do ex-presidente passou de 5,6 milhões, um crescimento de 12,57% em relação a maio. Na comparação, o deputado Jair Bolsonaro vem perdendo a guerra da comunicação no Facebook. Em maio, o engajamento com sua página superava a de Lula, mas a perda de ritmo lhe tirou a liderança, e em julho registrou 4,5 milhões, mais de 1 milhão a menos do que a página do ex-presidente.   |||   O desempenho do perfil @LulaOficial no Twitter oscilou bastante em julho, depois de bater recorde no domingo, dia 8, como o vai-e-vem da Justiça sobre sua saída da prisão.   |||   Fechou o mês com uma fatia de 16,9% de relevância e visibilidade (R&V) no Twitter, pouco maior que a do fim de junho (16%). Já Bolsonaro recuperou sua fatia de (R&V) na terceira semana de julho, que voltou a cair entre 20-27 julho (27%), mas ainda está acima do que era no fim de junho (22%).   |||   Os indicadores de eficiência da campanha de Bolsonaro mostram ainda que apesar de o perfil ocupar uma parcela maior do total de R&V no Twitter esta semana, sua comunicação enfrenta dificuldades em alcançar usuários que acompanham a eleição, mas não estão entre seus seguidores.   |||   As métricas também indicam que a visibilidade de outros candidatos têm crescido, e isso acaba por dividir a atenção dos internautas de maneira mais uniforme, ameaçando grandes percentuais de predominância. É de destacar ainda que a limpeza que o Twitter fez para eliminar perfis inativos e falsos afetou todos os candidatos. Ainda assim, Lula fechou julho com 20,5 mil seguidores a mais, enquanto Bolsonaro obteve apenas 240 a mais. O número de seguidores não significa eleitores, porque as pessoas podem seguir por curiosidade ou estratégia, por exemplo, mas o seu aumento significa que mais pessoas estão interessadas na mensagem do candidato. Especialmente em ambiente de faxina, um aumento no número de seguidores está diretamente ligado à melhor qualidade da audiência.   |||   Entre os demais políticos que tem boas posições nas pesquisas de intenção de voto, Marina Silva (Rede) teve o melhor desempenho no Facebook na comparação com Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT). O engajamento com o perfil dela cresceu 154% entre maio e julho, mas ainda assim, o total de curtidas, reações, compartilhamentos e comentários ficou em modestos 653 mil em julho.   |||   O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) foi o que obteve maior expansão da fatia de relevância no Twitter, que saltou de pouco mais de 3% na primeira semana de julho para mais de 12% no período entre 20-27. Porém, ele não tem motivos para comemorar. A agenda da semana foi dominada pelas notícias de seu acordo com os partidos do Centrão e o forte aumento de sua R&V foi causado pela rejeição. Suas postagens provocaram comentários e tuítes negativos que elevaram a visibilidade dele.   |||   O candidato do PDT, Ciro Gomes, teve baixo desempenho no Facebook, com queda de engajamento em julho comparado a junho, e perdeu relevância no Twitter entre a primeira e a última semanas de julho. Entre os candidatos com menos votos nas pesquisas de opinião, João Amoêdo (Partido Novo) obteve o terceiro maior aumento de engajamento no Facebook nos últimos três meses. No entanto, perdeu fôlego em julho, com queda no engajamento de 9,3% em relação a junho. No Twitter, a fatia de R&V de Amoêdo vem crescendo e nas últimas duas semanas, ele ficou acima do patamar de relevância – piso de visibilidade para que os pré-candidatos consigam gerar diálogo em volume suficiente para que sua mensagem seja ouvida e tenha potencial para ser usada como instrumento de persuasão na busca de votos.   |||   O engajamento com Manuela D’Ávila (PC do B) no Facebook cresceu 30% em relação a maio – chegou a 1,2 milhão em julho, mas caiu em relação a junho. No Twitter, sua fatia no total de R&V manteve-se estável em 11,7% no período de 20-27 de julho. O candidato do PSOL, Guilherme Boulos, registrou queda de engajamento no Facebook na comparação de julho com maio. No entanto, sua fatia no total de R&V passou de 10.8% na última semana de junho para 13.1% no período de 20-27 de julho.
O potencial de cada mídia
A definição do tempo de TV dos candidatos já está praticamente fechada e cresce a disputa pela atenção do eleitor em potencial nas mídias sociais. Houve aumento de postagens e mudanças de estratégias dos candidatos na busca de elevar a ressonância entre seguidores do Twitter e do Facebook. Ao mesmo tempo, já se observa uma iniciativa de reduzir a importância da TV, especialmente entre aqueles candidatos que terão pouco ou nenhum espaço no programa eleitoral gratuito.   |||   A timeline de Amoêdo no Twitter começou ostensivamente a boicotar o programa eleitoral. Bolsonaro também critica as alianças para aumentar o tempo de TV – embora tenha tentado fechar com outros partidos em busca de maior exposição. Sem sucesso, ele prometeu criar um “horário eleitoral do B” para concorrer com o programa na TV. No outro extremo, está Alckmin, que tem baixo desempenho nas mídias sociais e fechou um acordo com os partidos do Centrão para aumentar seu tempo na TV – terá cerca de 40% de todo horário eleitoral gratuito.   |||   Os indicadores métricos e a análise de campanhas eleitorais realizadas até aqui mostram que a combinação de espaço nas mídias – tradicional e redes sociais – é o melhor caminho para atrair a atenção do eleitor. A eleição no Brasil pode ser uma batalha decisiva na guerra que vai definir se a TV mantém o poder que tinha ou foi superada pelas mídias sociais.
Mecanismos da guerrilha ideológica nas redes sociais
Os diálogos nas mídias sociais ganharam relevância na medida em que a grande mídia passou a reconhecê-los como um indicador de assuntos relevantes. É uma prática comum olhar os “trending topics” no Twitter, por exemplo, em busca de inspiração para pautas, sobretudo quando movimentações sociais importantes utilizaram as redes para coordenar ações como os Indignados na Espanha ou a Primavera Árabe. Muitas vezes, são parte integral da cobertura de grandes eventos e manifestações feita pelo meios de comunicação clássicos.   |||   Predominam as evidências de que as pessoas, em sua maioria, subscrevem apenas a tópicos e usuários próximos de suas preferências e criam no entorno uma zona de conforto que valida suas opiniões, ajudados por algoritmos que detectam as preferências de acordo com a atividade de cada um nas redes. Nesse contexto, os “trending topics” são uma janela curiosa que oferece uma vista do que é incomum, oferecendo a oportunidade de sair da “bolha”. Para ver o que está acontecendo no mundo, outras narrativas, basta dar um clique na lista de hashtags.   |||   Há entre os usuários a confiança de que os assuntos do momento sejam realmente sobre o que está se falando nas redes, mas, na verdade, as tendências podem ser criadas artificialmente por mecanismo bem conhecido e exaustivamente discutido em textos acadêmicos: (1) uma mensagem que se encaixa em uma narrativa existente, mesmo se obscura; (2) um grupo de seguidores fiéis e sensíveis à mensagem; (3) um pequeno time de agentes ou guerrilheiros cibernéticos; e (4) uma rede de robôs. Em seguida, a mensagem ligada aos trending topics é distribuído.   |||   Por exemplo, um dos assuntos do momento no Twitter nesse instante é o jogador Neymar (personagem de narrativa existente e recente, por conta da Copa do Mundo), ao clicar no link para saber o que está acontecendo (por ser um fã de futebol ou ter conhecimento pré-existente sobre a atuação do jogador no Mundial), não se vê apenas usuários que são apaixonados por futebol. Há comentaristas políticos, sites de humor e guerrilheiros cibernéticos que seduzem a audiência com memes, humor, duras críticas: todos tentando ganhar visibilidade, mantendo-se relevantes à pauta do dia (os agentes).   |||   Durante a Copa, alguns pré-candidatos teceram comentários ou fizeram memes relacionados ao futebol com este objetivo. Além de aderir aos tópicos pré-existentes, é possível coordenar ações de curtidas e compartilhamentos com seguidores fiéis ou robôs, uma segunda tática para criar uma realidade alternativa em torno de um assunto com o objetivo de formar opinião. A imagem abaixo mostra o processo de formação de opinião e distribuição de propaganda utilizando um assunto do momento.   |||   Recentemente, o Movimento Brasil Livre(AQUI) teve páginas apagadas pelo Facebook. Enquanto o Facebook pratica governança demandada por investidores e usuários, o MBL acusa a plataforma de perseguição ou censura, o que se encaixa na narrativa existente da propaganda que o grupo veicula. O Facebook tem apresentado queda acentuada no número de usuários por dois motivos principais: a preocupação crescente dos internautas com a privacidade (sobretudo depois do escândalo(AQUI) da Cambridge Analytica) e as guerras de informacionais, que têm trazido um sentimento desagradável aos usuários.Essa maneira de distribuir propaganda em redes sociais foi observada e estudada de forma aprofundada em ações online praticadas pelo Estado Islâmico e durante a eleição presidencial americana de 2016. O abuso dessa prática e o resultado da eleição americana levaram redes sociais como Twitter e Facebook a um esforço de eliminar robôs, usuários que praticam ações coordenadas.   |||   A empresa espera recuperar-se priorizando novos algoritmos que deixam os usuários mais protegidos em bolhas informacionais e adotando formatos de publicação mais efêmeros, como os Stories. Nesta semana, a pesquisa da AJA analisou 850.710 interações entre 417.021 usuários no ecossistema das eleições no Twitter. Os mapas de relevância e visibilidade e de influência e afinidade dos pré-candidatos revela os erros, acertos e os caminhos que podem ser feitos para ganhar relevância na rede. 

Lula: Mídia progressista

é poderoso contraponto

à indústria da mentira


 Â 

Em mensagem direcionada aos profissionais que fazem um jornalismo independente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva enviou na noite desta quinta-feira (26), carta aos veículos do campo progressista agradecendo o empenho e luta em defesa da democracia.

A ÍNTEGRA DA CARTA DE LULA...

“A História ensina que numa guerra, a primeira vítima é a verdade. Encontro-me há mais de 100 dias na condição de preso político, sem qualquer crime cometido, pois nem na sentença o juiz consegue apontar qual ato eu fiz de errado. Isso porque setores da Polícia Federal, do Ministério Público e do Judiciário, com apoio maciço da grande mídia, decidiram tratar-me como um inimigo a ser vencido a qualquer custo.

A guerra que travam não é contra mim, mas contra a inclusão social que aconteceu nos meus mandatos, contra a soberania nacional exercida pelos meus governos. E a principal arma dos meus adversários sempre foi e continuará sendo a mentira, repetida mil vezes por suas poderosas antenas de transmissão.

Tenho sobrevivido a isso que encaro como uma provação, graças à boa memória, à solidariedade e ao carinho do povo brasileiro em geral.

Dentre as muitas manifestações de solidariedade, quero agradecer o espírito de luta dos homens e mulheres que fazem do jornalismo independente na internet uma trincheira de debate e verdade.

Desde que deixei a Presidência, com 87% de aprovação popular, a maior da história deste país, tenho sido vítima de uma campanha de difamação também sem paralelo na nossa história.

Trata-se, sabemos todos, da tentativa de apagar da memória do povo brasileiro a ideia de que é possível governar para todos, cuidando com especial carinho de quem mais precisa, e fazer o Brasil crescer, combatendo sem tréguas as desigualdades sociais e regionais históricas.

Foram dezenas de horas de JORNAL NACIONAL e incontáveis manchetes dedicadas a espalhar mentiras – ou, para usar a linguagem da moda, FAKE NEWS – contra mim, contra minha família e contra a ideia de que o Brasil poderia ser um país grande, soberano e justo.

Com base numa dessas mentiras, contada pelo jornal O GLOBO e transformada em processo sem pé nem cabeça, um juiz fez com que eu fosse condenado à prisão, por “ato indeterminado”, usando como pretexto a suposta posse de um imóvel “atribuído” a mim, do qual nunca fui dono.

Contra essa aliança espúria entre alguns procuradores e juízes e a mídia corporativa, a blogosfera progressista ousou insurgir-se. Sem poder contar com uma ínfima parcela dos recursos e dos meios à disposição dos grandes veículos alinhados ao golpe, esses homens e mulheres fazem Jornalismo. Questionam, debatem e apresentam diariamente ao povo brasileiro um poderoso contraponto à indústria da mentira.

Lutaram e continuam a lutar o bom combate, tendo muitas vezes apenas o apoio do próprio povo brasileiro, por meio de campanhas de financiamento coletivo (R$ 10 reais de uma pessoa, R$ 50 reais de outra).

Foram eles, por exemplo, que enfrentaram o silêncio da mídia e desvendaram as ligações da Globo com os paraísos fiscais, empresas de lavagem de dinheiro e a máfia da Fifa. Que demonstraram a cumplicidade de Sérgio Moro com a indústria das delações. Que denunciaram a entrega das riquezas do país aos interesses estrangeiros. Tudo com números e argumentos que sempre são censurados pela imprensa dos poderosos.

Por isso mesmo a imprensa independente é perseguida por setores do judiciário, por meio de sentenças arbitrárias, como vem ocorrendo com tantos blogueiros, que não têm meios materiais de defesa. Enfrentam toda sorte de perseguições: tentativa de censura prévia, conduções coercitivas e condenações milionárias, entre outras formas de violência institucional.

E agora, numa investida mais sofisticada – mas não menos violenta – agências de "checagem" controladas pelos grandes grupos de imprensa "carimbam" as notícias independentes como "Fake News", e dessa forma bloqueiam sua presença nas redes sociais. O nome disso é CENSURA.

Alguns desses homens e mulheres que pagam um alto preço por sua luta são jornalistas veteranos, com passagens brilhantes pela grande imprensa de outrora, outros sem qualquer vínculo anterior com o jornalismo, mas todos movidos por aquela que deveria ser a razão de existir da profissão: a BUSCA PELA VERDADE, a informação baseada em fatos e não em invencionices. Lutaram e lutam contra o pensamento único que a elite econômica tenta impor ao povo brasileiro.

Quantas derrotas nossos valentes Davis já não impuseram aos poderosos Golias? Quantas notícias ignoradas ou bloqueadas nos jornalões saíram pelos blogues, muitos deles com mais audiência que os sites dos jornalões?

Mesmo confinado na cela de uma prisão política, longe de meus filhos e amigos, impedido de abraçar e conversar com o povo brasileiro, tenho hoje aprovação maior e rejeição menor que meus adversários, que fracassaram no maior dos testes: melhorar a vida dos brasileiros.

Eles, que tantos crimes cometeram – grampos clandestinos no escritório de meus advogados, divulgação ilegal de conversas que travei com a presidenta Dilma, todo o sofrimento imposto à minha família, entre muitos outros –, até hoje não conseguiram contra mim uma única prova de qualquer crime que seja. A cada dia mais e mais pessoas percebem que o golpe não foi contra Lula, contra Dilma ou contra o PT. Foi contra o povo brasileiro.

Mais do que acreditar na minha inocência – porque leram o processo, porque checaram as provas, porque fizeram Jornalismo – os blogueiros e blogueiras progressistas estão contribuindo para trazer de volta o debate público e resgatar o jornalismo da vala comum à qual foi atirado por aqueles que o pretendem não como ferramenta capaz de lançar luz onde haja escuridão, mas apenas e tão somente como arma política dos poderosos.

A democracia brasileira agradece, eu agradeço a vocês, homens e mulheres que fazem da luta pela verdade o seu ideal de vida.

Hoje a (IN)JUSTIÇA brasileira não só me prende como impede sem nenhuma razão que vocês possam vir aqui me entrevistar, fazer as perguntas que quiserem. Não basta me prender, querem me calar, querem nos censurar.

Mas assim como são muitos os que lutam pela democracia nas comunicações e pelo jornalismo independente, e não caberiam aqui onde estou, esta cela também não pode aprisionar nem a verdade nem a liberdade. Elas são muito mais fortes do que as mentiras mil vezes repetidas pelo 'plim-plim' da Globo, que quer mandar no Brasil e no povo brasileiro sem jamais ter tido um único voto. A verdade prevalecerá. A liberdade triunfará.

Com um forte abraço do Lula. 

domingo, 29 de julho de 2018

NA VOZ DE CHICO E GIL, 'CÁLICE' É UM GRITO CONTRA A NOVA FORMA DE DITADURA

  Mídia Ninja

No BRASIL/247

Chico Buarque e Gilberto Gil fecharam a noite do Festival Lula Livre, no Rio, nesse sábado (28). Os artistas, que não se reuniam para uma apresentação musical desde o período da ditadura militar no Brasil, pediram a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Chico gritou "Lula Livre" enquanto Gil disse ao público que o ex-presidente agradece pela grande manifestação que reuniu quase 100 mil pessoas nos Arcos da Lapa, para uma série de shows gratuitos e ações culturais promovidas por artistas, intelectuais, pela Frente Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Chico e Gil cantaram "Cálice", canção emblemática que retrata o silenciamento, a censura, as torturas, desaparecimentos e mortes ocorridas durante os anos de chumbo no Brasil. Os artistas foram massivamente acompanhados pelo público, que gritava "Cale-se!" entre os versos da música.
Na sequência, Chico Buarque cantou "As Caravanas", que demonstra com ironia a aversão das classes abastadas em relação ao povo. Gil emendou com "Aquele Abraço", considerada um hino da cidade. Beth Carvalho, que já havia se apresentado, subiu ao palco, formando um trio com Chico e Gil para encerrar com o samba "Deixa a vida me levar".
Ao longo do dia, dezenas de artistas brasileiros e latino-americanos fizeram manifestações no palco do Festival pela liberdade de Lula e pelo direito de o ex-presidente, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, concorrer nas eleições de outubro.
O lema "Lula Livre" ecoou em várias línguas entre as 80 mil pessoas que chegaram cedo aos Arcos da Lapa, no centro da cidade. A venezuelana Cecilia Todd e o cubano Eduardo Sosa ressaltaram, entre suas músicas, o papel do ex-presidente como liderança que ajudou a unir os latino-americanos.
Já o músico argentino Bruno Arias recitou um poema feito para o ex-presidente e lembrou o líder venezuelano Hugo Chávez, falecido em 2013, estaria completando 64 anos.
O ator Herson Capri emocionou o público ao ler a carta que Lula escreveu para o festival. Nela, o ex-presidente ressaltou o papel dos artistas e intelectuais na sociedade e nos enfrentamento das dificuldades.
"Quantas vezes, quando a sociedade calou diante de barbaridades, foram os nossos músicos, escritores, cineastas, atores, dramaturgos, dançarinos, artistas plásticos, cantores e poetas que vieram lembrar que amanhã há de ser outro dia?", diz um trecho da carta.
Um dos amigos mais próximos de Lula, o teólogo Leonardo Boff relatou algumas das visitas ao ex-presidente, preso desde abril na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Boff pregou um Brasil mais solidário e com menos injustiças sociais.
O cantor Filippe Catto também pediu liberdade para o ex-presidente e disse que a população não pode se deixar ser massacrada pelo fascismo da extrema-direita que avança no país e tenta achatar as diferenças, apagar a luta das minorias.
Além de gritarem "Lula Livre" com o povo, os cantores e compositores Chico César e Marcelo Jeneci também lembraram de episódios recentes trágicos, como o assassinato da vereadora Marielle Franco (Psol) em março, em março, crime que até hoje não foi solucionado pela polícia e pelas autoridades estaduais e federais.
      

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Com cinismo golpista, Alckmin assume agenda   de  Temer,   de precarização  do  trabalhador


 Agenda que unifica Alckmin e Temer precariza trabalhador brasileiro

RAILÍDIA CARVALHO, no VERMELHO

Se depender do pré-candidato do PSDB à presidência da República, Geraldo Alckmin, o trabalhador brasileiro, sem renda e precarizado, continuará sem perspectivas. O tucano, que é apoiado pelos partidos da base do governo de Michel Temer, declarou que a reforma trabalhista será preservada.   |||   Quase 30 milhões de brasileiros sem trabalho expressam o fracasso político e econômico daqueles que patrocinaram o golpe que levou Michel Temer a presidência. Geraldo Alckmin tem DNA nesse processo”, declarou ao Portal Vermelho Divanilton Pereira, presidente em exercício da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB).   |||   Segundo ele, o apoio que o tucano recebeu das forças políticas que apoiam o governo de Michel Temer reforçam que o candidato do PSDB é a expressão máxima do sistema financeiro. “Alckmin não representa os trabalhadores e não representa os interesses nacionais por isso fala com tanta veemência em preservar a reforma trabalhista. Um detalhe: não combinaram com o povo brasileiro e nem com a classe trabalhadora”.

Alckmin é Temer

Na opinião de Divanilton, o povo brasileiro que vem sendo castigado pela precarização das relações de trabalho vai identificar a farsa montada pelo tucano. “A classe trabalhadora tem norte, que é a Agenda Prioritária com 22 propostas. Iremos trabalhar esse documento, aprofundar as relações com a base para que com diálogo e debate enfrentemos essa agenda regressiva para impedir que se mantenha à frente do governo”, enfatizou.  |||   “O governo de Michel Temer aplicou um remédio doloroso que aprofundou a crise. A reforma trabalhista gerou um retrocesso que fez as relações trabalhistas voltarem aos anos antes da Era Vargas quando foi inaugurado um ciclo de proteção ao trabalhador. Rasgaram direitos implementados nos anos 30 e também violaram direitos da Constituição de 1988”, constatou Divanilton.

Reforma trabalhista e crise: Precarização gigantesca 

Patricia Pelatieri, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese), declarou ao Vermelho que a reforma trabalhista alimentou, combinada à crise econômica, “uma precarização gigantesca do mercado de trabalho” inaugurando uma fase de redução da renda e retirada da proteção social. Aprovada e sancionada por Michel Temer, com apoio incondicional do PSDB de Geraldo Alckmin, a reforma (Lei 13.467/2017) alterou mais de 200 pontos da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).   |||   O trabalhador por conta própria é um dos que mais sofre com a combinação crise, política econômica de Temer e reforma trabalhista. Normalmente, grande parte das ocupações consideradas precárias está neste segmento. Estudo do Dieese sobre os anos de 2016 a 2017 constatou que cinco milhões de trabalhadores passaram a trabalhar por conta própria. A renda desses trabalhadores se mostrou 33% inferior aos que estavam neste segmento antes de 2016.   |||   “A precarização promove um ciclo muito nefasto para a economia”, acrescentou Pelatieri. Segundo ela, esse trabalhador recém-chegado ao trabalho por conta própria não contribui para a Previdência Social e nem tem CNPJ. “Perde todo mundo: O Estado, a sociedade porque a proteção social não é só aposentadoria. O trabalhador está sujeito a acidente de trabalho, isso tudo vai sobrecarregando o SUS. Sem formalização desse trabalhador, não há recolhimento de imposto que são a base do investimento do Estado”, explicou a coordenadora do Dieese.

Golpe: Crescimento zero e aumento da desigualdade 

Divanilton lembrou que o cenário é bem diferente do que pregavam aqueles que “lideraram o consórcio que deu o golpe no Brasil em 2016”. “Prometeram normalidade democrática, crescimento econômico e emprego para o povo. Essa ilusão deu lugar à desnacionalização da economia e a transferência de cadeias produtivas importantes para conglomerados internacionais”.   |||   De acordo com o estudo do Dieese, o efeito cascata da precarização levada às últimas consequências aprofunda desigualdades histórias que atingem negros e mulheres. Relativamente as mulheres negras foram as mais prejudicadas: aquelas que entraram no mercado por conta própria nos últimos dois anos passaram a receber salários 41, 2% inferior às mulheres negras que estavam no segmento antes de 2016.   |||   Na opinião de Pelatieri, as propostas contidas na Agenda Prioritária podem ser o caminho para a retomada do crescimento com justiça social. Assim como destacado por Divanilton, a consultora do Dieese atribuiu ao governo Temer e aos segmentos de empresários que sustentam o atual governo a responsabilidade pelo aprofundamento da crise no Brasil. Segundo ela, a precarização das relações de trabalho são resultado das escolhas econômicas do governo de Michel Temer e aliados.   |||   Entre os aliados está Geraldo Alckmin, pré-candidato à presidência da República. “Alckmin é o presidente do PSDB, partido que integrou o consórcio que liderou o golpe político no Brasil. Quer se desvencilhar de Temer mas ocupa cargos importantes no governo e continua fazendo parte direta e indiretamente do governo. O projeto dos trabalhadores é combater essa agenda defendida por Alckmin e Temer”, finalizou Divanilton.

“Todo o poder emana do Moro e em  seu  nome  será  exercido”?

  

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

Lá está, na manchete do Estadão:”Moro vê resultado da eleição(AQUI) como risco à Lava Jato“.  O resultado da eleição – quando ela é livre – é a consagração do que está dito na primeira lei a que o Doutor Todo-Poderoso acha que não vem ao caso: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”.   |||   Do alto de sua arrogância autoritária, Moro diz que o país precisa do “do exemplo de lideranças honestas”. Honestas, claro, na visão dele.  Quem sabe, dá exemplo de “liderança honesta” o sujeito(AQUI) que compra vias públicas para anexar à sua mansão, como o furioso com que a toda hora Moro posa para fotos?  Será exemplo de “liderança honesta” um juiz, convertido que se acha em “herói nacional” receber “auxílio” de verbas públicas para morar num apartamento que é seu, próprio?   |||   Ou sair do recolhimento de sua função para “badalar” pelos salões daqui e do mundo, em eventos que só raramente são jurídicos, “marquetando” sua própria figura?  Ou aqueles que dão a sorte de contar com a leniência da Justiça e assistem as denúncias contra eles perambularem de tribunal em tribunal, cada qual dizendo que “não é comigo”, como Geraldo Alckmin, Beto Richa, Aécio Neves?   |||   Liderança honesta, Dr. Moro, é aquela que recusa usar seu poder discricionário para interferir no resultado das eleições.  E que, desejando nelas influir, despe a armadura da toga que o protege e desce ao campo da política sem ela, para enfrentar seus adversários com a espada do voto e não com o aviltamento de usar o poder legal como sua arma.  Do contrário, seu poder será sempre o de delegado “da roça”, que não pode ser confrontado e se acha no direito de que todos o obedeçam e ninguém questione seus atos.   |||  Precisamos, sim, de leis que impeçam abusos e, em matéria de corrupção, estamos cheios delas, sem melhores efeitos.  Mas há outros tipos de abuso, como o de pessoas que, investidas do poder de Estado, querem escolher como e quem o povo pode escolher em eleições.  O dos que roubam um valor imenso, superior, aquele que nos dá o estágio de civilizados: a liberdade e a soberania do povo.

Vox  Populi:   Lula  sobe  de   39% para 41%, com  Jair Bolsonaro estagnado nos 12%

 

No portal VERMELHO

Nova pesquisa CUT/Vox Populi, realizada entre os dias 18 e 20 de julho, mostra que a estratégia da grande mídia de tentar criar um fato consumado inviabilizar a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva, por conta de injusta prisão, está indo por água abaixo. Lula segue na liderança nas pesquisas, com 41% das intenções de voto. Em maio era 39%.   |||   Apesar de estar há mais de 100 dias encarcerado, a dianteira de Lula é maior do que a soma de todos os outros adversários apontados na pesquisa que estão exercendo o seu direito constitucional de fazer a pré-campanha. A soma de todos os outros adversários alcançou 29%, sendo que Jair Bolsonaro (PSL), tem 12%, mantendo a mesma percentagem da pesquisa de maio, reforçando a tese de que esgotou a margem de crescimento.   |||   Ciro Gomes (PDT) alcançou 5%; Marina Silva (Rede) que caiu de 6% para 4%, empatando com Geraldo Alckmin (PSDB), que também registrou apenas 4%.  Manuela D’Ávila (PCdoB) e Álvaro Dias (Podemos) têm cada um 1% das intenções de votos. Os entrevistados que disseram que irão votar em outros candidatos atingiu 2%, incluindo o candidato do governo Michel Temer, o ex-ministro Henrique Meirelles (MDB). O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos totalizou 18% e não sabem ou não responderam, 12%.

Pesquisa por região


No Nordeste, Lula mantém a sua larga vantagem sobre os adversários, sendo o preferido pelo povo da Região. Ele tem 58% das intenções de votos entre os nordestinos contra os 8% alcançado por Ciro, seguido por Bolsonaro, com 7%. Alckmin aparece com 3% e Marina caiu de 6% para 2%. Os demais não pontuaram.   |||   No Sul, por sua vez, aumentou de 31% para 34% as intenções de voto em Lula. Em segundo lugar aparece Bolsonaro, com 19%, seguido por Álvaro Dias, que caiu de 10% para 5%, empatando com Ciro Gomes (5%). Marina e Alckmin também aparecem empatados com 4% cada. Manuela tem 1% e outros 4%.   |||     No Sudeste, Lula tem 33% das intenções de voto contra 12% de Bolsonaro. O candidato tucano, Geraldo Alckmin, apesar de governar São Paulo por quase 14 anos, aparece com apenas 6% das intenções de votos na Região. Marina tem 4%; Ciro 2%; Manuela e Álvaro Dias 1% cada; e outros 3%. O percentual dos que não vão votar em ninguém, brancos e nulos atingiu o maior índice no Sudeste, sendo a opção de 25% dos entrevistados.   |||   No Centro-Oeste e Norte, Lula também é o preferido pelo eleitorado e tem 39% das intenções de votos. Em segundo lugar aparece Bolsonaro com 17%, seguido por Marina (8%); Ciro (6%); Alckmin (2%); Álvaro Dias (1%); e outros (1%).

Cenário espontâneo

Na pesquisa espontânea, em que não são apresentados os nomes dos postulantes, Lula também está bem na frente dos demais candidatos, subindo de 34% para 37% das intenções de votos. Bolsonaro se manteve em segundo lugar, com 10%; Ciro tem 3%; Alckmin caiu de 3% para 2% e segue empatado com Marina Silva (2%) e com o ex-presidente FHC, citado por 2% dos entrevistados.   |||   Joaquim Barbosa, Sergio Moro, Aécio Neves, Eduardo Jorge e Álvaro Dias aparecem com 1% das intenções de voto cada.  Os que disseram que vão votar em outros candidatos alcançaram 3%. Ninguém, brancos e nulos 18% e não sabem ou não responderam 18%.

Segundo turno

Nas simulações de segundo turno, Lula derrotaria todos os adversários com tranquilidade.  O ex-presidente tem 50% das intenções de votos contra 16% de Bolsonaro (em maio Lula tinha 47% e Bolsonaro 16%).  Lula também ganharia com folga da candidata da rede com 50% dos votos contra 12% de Marina (em maio o placar era de 45% contra 14%).   |||   Contra Ciro, o resultado é semelhante. Lula tem 50% das intenções de voto e o candidato do PDT apenas 11%.  Já quando o adversário é Alckmin, o ex-presidente Lula passa dos 50% para 52% das intenções de votos contra apenas 10% do candidato tucano (em maio, Lula tinha 47% contra 11% de Alckmin).  |||   A pesquisa CUT/Vox Populi foi realizada com brasileiros de mais de 16 anos, residentes em áreas urbanas e rurais, de todos os estados e do Distrito Federal, em capitais, regiões metropolitanas e no interior, de todos os estratos socioeconômicos.  |||   Foram ouvidas 2000 pessoas, em entrevistas feitas em 121 municípios. Estratificação por cotas de sexo, idade, escolaridade e renda. A margem de erro é de 2,2 %, estimada em um intervalo de confiança de 95%.