quarta-feira, 29 de maio de 2019

A rua,  amanhã,  em  defesa  da 

escola pública, é minha história

e  minha  família


"Meu pai, filho de migrantes de Alagoas, era um bancário que só virou professor porque havia uma universidade pública.   Minha mãe, filha de pintor de paredes e de uma costureira, austeros e queridos, também só pôde começar uma faculdade – e depois, já na maturidade, concluí-la – porque era pública, pois ser professora primária e criar dois filhos jamais a permitiriam pagar por isso.   Eu e meu irmão, universidades públicas. Minha filha mais velha, pós-doutora por uma universidade pública. Minha sobrinha mais velha, igual, formada numa universidade pública.  Não ir à rua amanhã seria trair a mim e  a todos eles."  |||   A íntegra de FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO.

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