A rua, amanhã, em defesa da
escola pública, é minha história
e minha família
"Meu pai, filho de migrantes de Alagoas, era um bancário que só virou professor porque havia uma universidade pública. Minha mãe, filha de pintor de paredes e de uma costureira, austeros e queridos, também só pôde começar uma faculdade – e depois, já na maturidade, concluí-la – porque era pública, pois ser professora primária e criar dois filhos jamais a permitiriam pagar por isso. Eu e meu irmão, universidades públicas. Minha filha mais velha, pós-doutora por uma universidade pública. Minha sobrinha mais velha, igual, formada numa universidade pública. Não ir à rua amanhã seria trair a mim e a todos eles." ||| A íntegra de FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO.
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