Queiroz e Marielle: investigações que encurralam a
família Bolsonaro
"A quebra do sigilo do filho do presidente tem alto potencial para
respingar no palácio do Planalto —já fragilizado pelos protestos de estudantes
e professores e com uma base no Congresso que se mostra fraca para aprovar seu
principal projeto, a reforma da Previdência, tido como boia de salvação para a
cambaleante economia. E torna-se algo especialmente grave para um capitão
reformado do Exército que se elegeu com um forte discurso contra a corrupção e
tem o juiz da Lava Jato como principal troféu de seu Governo.
(...) Os laços da família Bolsonaro com milicianos e
seus parentes (e a simpatia do clã pelos grupos paramilitares comandados por
policiais e ex-policiais) podem desaguar em em desdobramentos delicados,
especialmente porque no gabinete de Flávio estavam lotadas Danielle Nóbrega e
Raimunda Magalhães, respectivamente irmã e mãe o miliciano do apontado como
chefe do Escritório do Crime. Trata-se de uma organização miliciana ligada ao
assassinato da vereadora Marielle Franco, de acordo com o que já foi divulgado
da apuração que tem ainda uma ponta federal." ||| Leia mais GIL
ALESI, do EL PAÍS, via VERMELHO.
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