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perguntas para Bolsonaro e sua equipe sobre os 39 kg de cocaína em
avião da frota presidencial
Air Bus reserva presidencial , agora jocosamente batizado de 'aereococa'
RENATO ROVAI, na REVISTA FÓRUM
Algumas questões precisam ser respondidas
urgentemente pelo ministério da Defesa do governo Bolsonaro, no caso de
narcotráfico em avião da frota presidencial da FAB:
1 – Quem é o militar
que foi preso com 39 kg de cocaína?
2 – Há quanto tempo
esse militar atua na delegação presidencial?
3 – Quem o indicou
para ser um dos militares que fazem a precursora presidencial? (Pra quem não sabe, 'precursora' é a viagem feita pela equipe de
Segurança antes que o presidente chegue no seu destino)
4 – Quem é o chefe
imediato desse militar?
5 – Como foi a operação na Espanha
que levou à prisão deste militar?
6 – Ele já foi interrogado na
Espanha? Qual o conteúdo do seu depoimento? Ele acusa outras pessoas de estarem
envolvidas com o narcotráfico?
7 – Como ele entrou no avião da frota
presidencial com 39 kg de cocaína? (Veja, não são dois quilos ou três quilos.)
8 – Quem é o militar responsável pela
aeronave?
9 – O avião fez escala em Sevilla só
para reabastecer e iria na sequência para Tóquio? Havia previsão de a
tripulação descer e ser vistoriada?
10 – Já se sabe se a droga seria
entregue na Espanha ou em Tóquio?
11 – São 39 kg de cocaína ou de pasta
de cocaína?
12 – Por que o voo do presidente
Bolsonaro sofreu alteração de rota de Sevilla para Lisboa? Algum receio
específico?
Além dessas 12 perguntas, só pra irritar o
presidente farei mais uma que permite um número cabalístico. Mas essa é para os
veículos que estão cobrindo o caso.
13 – Por que a cobertura deste caso
está tão tímida? Porque ontem ninguém falou que a aeronave era da comitiva
presencial? Por que não se está usando a palavra narcrotráfico? Por que o bunda-molismo?
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