Marcelo
Odebrecht é um capitalista para ninguém botar defeito. Herdeiro da
empresa fundada pelo avô e expandida pelo pai, uma das maiores construtoras do
país e do mundo, logo entendeu que era inexorável servir à lógica da acumulação
intrínseca ao sistema do qual é senhor, ‘mas também escravo’, como já disse um
alemão especializado no assunto no século XIX. >> O roteiro dessa
dinâmica persegue objetivos sabidos. Otimizar os fatores pela ampliação da
escala. Explorar oportunidades convergentes. Devorar o concorrente para
não ser devorado por ele –canibalismo hoje expandido à escala global.
>> Elevar as taxas de retorno ao paradigma rentista que se libertou
da etapa produtiva da acumulação. E, claro, exercer a ganância na
exploração da fonte fundamental da riqueza. Aquela para a qual o capitalismo
nunca cessa de aperfeiçoar as formas de extrair o suor e aquilo que o
acompanha: o lastro real de valor das coisas. >> O impulso
inexorável à expansão conduziu e foi conduzido pelo herdeiro da Odebrecht num
período favorável de alta do ciclo econômico no Brasil, com gigantesca carteira
de obras públicas. >> A holding Odebrecht, sob sua batuta
desde 2006 e, oficialmente, a partir de 2009, estendeu o alcance do núcleo
original da engenharia de construção para 15 eixos de negócios, com
ramificações nos EUA, Europa, Oriente, América Latina e África.
>> Não é uma singularidade pantagruélica dos ‘odebrechts’. Ou uma
artimanha urdida nos bastidores do ‘lulopetismo’, como gostaria a frivolidade
pedestre das mirians leitões. É a lógica compulsiva do processo
sistêmico de acumulação capitalista.
Marcelo
Odebrecht é um capitalista para ninguém botar defeito. Herdeiro da
empresa fundada pelo avô e expandida pelo pai, uma das maiores construtoras do
país e do mundo, logo entendeu que era inexorável servir à lógica da acumulação
intrínseca ao sistema do qual é senhor, ‘mas também escravo’, como já disse um
alemão especializado no assunto no século XIX. >> O roteiro dessa
dinâmica persegue objetivos sabidos. Otimizar os fatores pela ampliação da
escala. Explorar oportunidades convergentes. Devorar o concorrente para
não ser devorado por ele –canibalismo hoje expandido à escala global.
>> Elevar as taxas de retorno ao paradigma rentista que se libertou
da etapa produtiva da acumulação. E, claro, exercer a ganância na
exploração da fonte fundamental da riqueza. Aquela para a qual o capitalismo
nunca cessa de aperfeiçoar as formas de extrair o suor e aquilo que o
acompanha: o lastro real de valor das coisas. >> O impulso
inexorável à expansão conduziu e foi conduzido pelo herdeiro da Odebrecht num
período favorável de alta do ciclo econômico no Brasil, com gigantesca carteira
de obras públicas. >> A holding Odebrecht, sob sua batuta
desde 2006 e, oficialmente, a partir de 2009, estendeu o alcance do núcleo
original da engenharia de construção para 15 eixos de negócios, com
ramificações nos EUA, Europa, Oriente, América Latina e África.
>> Não é uma singularidade pantagruélica dos ‘odebrechts’. Ou uma
artimanha urdida nos bastidores do ‘lulopetismo’, como gostaria a frivolidade
pedestre das mirians leitões. É a lógica compulsiva do processo
sistêmico de acumulação capitalista.
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