sábado, 22 de abril de 2017

Lava Jato recebe de  Leo Pinheiro,   ex-OAS,    a     'encomenda   preciosa'     


Lavagem de dinheiro e obstrução da Justiça são crimes considerados de “natureza continuada”. Por isso justificam a prisão preventiva de suposto autor, para que ele deixe de cometê-los. Ao dizer em seu depoimento ao juiz Sergio Moro que o ex-presidente Lula o orientou a destruir provas do pagamento de propinas ao PT, o ex-executivo da OAS Léo Pinheiro parece ter entregado à Lava Jato uma encomenda destinada a justificar eventual prisão de Lula. Mas como tal prisão seria um ato insensato de Moro nesta altura dos acontecimentos, a afirmação de Pinheiro continua sendo uma encomenda, mas com outro objetivo: demonstrar aos procuradores, com os quais negocia uma delação premiada, que abdicou de qualquer lealdade ao antigo amigo e tem munição para detoná-lo, acelerando a condenação e a inelegibilidade.(...)

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