segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Olha aí, Temer, a “retomada 

econômica”  da  Argentina

de  seu  parceiro  Macri!  

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É o insuspeito O Globo(AQUI) que publica, e, portanto, não fica na conta do chamado “bolivarianismo” da esquerda:
Quando o presidente argentino, Mauricio Macri, chegou ao poder, em dezembro do ano passado, economistas estimavam que os primeiros meses de gestão seriam difíceis, mas que a economia começaria a mostrar sinais de recuperação a partir do segundo semestre. Estavam enganados. Faltando pouco mais de dois meses para o fim de 2016, está claro para todos que os primeiros 12 meses de Macri como presidente deixarão um sabor amargo. De acordo com dados oficiais divulgados esta semana, nos últimos nove meses foram perdidos 118 mil postos de trabalho e fechadas cerca de seis mil empresas. Para completar um cenário sombrio, a inflação continua alta e deverá alcançar quase 40% este ano; a pobreza chegou a 32,2% da população (superando os 29% de dezembro de 2015) e o PIB argentino, de acordo com projeções de economistas ouvidos pelo GLOBO, caminha na direção de uma retração de até 2%.
Alguém duvida que com uma política econômica francamente recessiva, como adotamos aqui – seguindo o mesmo “planinho” de ajuste nas contas públicas vamos ter desempenho diferente dos nossos irmãos portenhos?
Na reportagem de Janaína  Figueiredo e Daiane Costa, dizem que quando o presidente foi empossado (em dezembro), o consenso entre os economistas era de que a primeira metade do ano seria dura, mas o horizonte começaria a melhorar a partir de agosto(que passou). A projeção de queda do PIB era, em média, de 1,2%. Hoje, as empresas de consultoria locais estimam retração de até 2%.
Não sei se o prezado leitor e a caríssima leitora já ouviram essa conversa.
Mas é o que ouvimos aqui deste que o 'pré-Meirelles', Joaquim Levy, assumiu o comando da economia e o discurso dos cortes passou a ser seu único vocabulário.
Macri, porém, foi eleito e tinha certa “gordura” de legitimidade para queira, e a queimou.
O 'nosso' Michel Temer, com 14 % de aprovação',  não tem nem isso.
E Eduardo Cunha de fósforo em punho para queimá-lo.
Tal como se narra no texto do jornal O Globo, apostava-se no interesse do capital estrangeiro para alavancar investimentos, que só vieram pelo rentinsmo .
Aquela famosa história que nos une a argentinos.
Seremos eles, amanhã,como dizia aquela antiga propaganda de vodka...

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