A desmoralizante história do
auxílio-moradia do juiz “Swat”
no interior do Pará
Marcelo Auler, cada vez mais leitura indispensável para quem gosta de reportagem “do tempo em que havia repórter” levantou hoje em seu blog a fantástica história do juiz Admilson Gomes Pereira, ex-titular da 1ª Vara da Comarca de Xinguara, que está afastado do cargo, com acusação de venda de sentenças, além de julgar casos patrocinados por sua namorada e ter mandado ameaçar advogados.
Em casa, sem trabalhar, Admílson teve reconhecido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) – por maioria e contra o voto do relator, conselheiro Rogério Nascimento – o direito a receber auxílio moradias e alimentação relativos aos dois anos que está suspenso, sem fazer nada.
É coisa que, dependendo da norma utilizada no cálculo, passa de 100 mil reais, além dos R$ 26.924 mensais que recebe de vencimentos.
Quando li a matéria do Auler – repito, imperdível – fui dar uma “assuntada” sobre a figura. E vi que, orgulhosamente, em 2013, o site (AQUI) do Tribunal de Justiça (?) do Pará anuncia que o enviaram para os EUA, para fazer um curso operacional(!!!) na Swat, sobre ” táticas preventivas e ofensivas com armas de longo e curto alcance”.
O que, certamente, torna um juiz de direito apto a dar sentenças “ponto 50” e despachos “calibre 45”.
Não perca o Auler - AQUI.
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