sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Argentinos   nas  ruas
contra  um  judiciário
que serve à repressão
 
TÚLIO RIBEIRO, n'0 CAZEZINHO


As pessoas se avolumaram nessa quinta-feira(7) no centro de Buenos Aires, diante da constatação que o judiciário argentino deixou de ser uma porto seguro para demandas dos direitos individuais e direitos humanos, se lançando a oprimir e perseguir. Como abordou Cristina Kirchner: "As causas são inventadas , são sem motivos , servem para amedrontar e calar uma oposição contrária ao governo.”  |||  Marina Rodriguez é uma pessoa comum, trabalha num escritório de arquitetura e disse que. quando leu sobre as detenções determinadas pelo juiz Claudio Bonadio(entre as quais a da própria Cristina Kirchner, recém-eleita senadora), se colocou a divulgar nas redes sociais, logo se reunindo com outras pessoas na altura da esquina “Cabildo”, da capital argentina . Juntou agrupamentos como kirchneristas, partidos de esquerda e movimentos sociais. Rodriguez tentou definir seus companheiros:  “Nós somos um grupo que tem um pouco de tudo, politizados e não politizados que se reúnem desde janeiro de 2016 contra os ajustes propostos”.  |||  O que se percebe é que a população recebeu um banho de realidade, e que a ação do judiciário serve a um propósito organizado estrategicamente, para dar suporte de repressão no congresso e nas ruas sobre o objetivo de impor a reforma trabalhista e da previdência. É conclusivo que o juiz Claudio Bonadio apenas serve a uma cartilha e nunca agiria sozinho, a Casa Rosada faz a letra e a música de um tango exageradamente triste. Macri escreveu a partitura com notas que desconstrói a qualidade de vida dos argentinos(as).  |||  Pode parecer que a noticia sugira não se tratar da Argentina e sim do Brasil. Mas se o silêncio estonteante da maioria da população brasileira permitir, por que os argentinos podem assumir este protagonismos e nós não?  

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