terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Justiça apressa golpe

para tirar Lula de 2018

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FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

Como se registrou AQUIo desembargador João Paulo Gebran, amigo e admirador de Sérgio Moro, acelerou as “providências” para ser o “grande eleitor” de 2018 e deixou vazar para a imprensa que  concluiu seu voto – cujo conteúdo é fácil de adivinhar – sobre o recurso de Lula contra a sentença de Sérgio Moro no estranho caso do  triplex que “é”, mas não é nem nunca foi, do ex-presidente.  |||  O favoritismo, confirmado e consolidado de Lula nas pesquisas, certamente, animou Sua Excelência a “correr” com o processo que, desde o “powerpoint” do procurador Deltan Dallagnol, depende muito mais de “convicções” do que de fatos provados. ||| Segundo o jornal gaúcho Zero Hora(AQUI), o voto foi entregue na tarde de sexta-feira,  exatamente 100 dias após a apelação chegar ao seu gabinete, na tarde de sexta-feira (1.º). De acordo com a reportagem do Zero Hora, apenas três apelações da operação ficaram menos tempo com o relator para preparação do voto.  |||  A 8ª Turma do Tribunal Federal de Recursos prepara-se para cumprir a “missão” escandalosamente anunciada pelo presidente da corte,  Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, de confirmar a sentença de Moro até agosto de 2018, quando são feitos os registros de candidaturas.  |||  Como se vê, este sempre foi um processo com sentença e data “pré-resolvidas”. Quatro homens – Moro e os três desembargadores – preparam-se para substituir mais de 100 milhões de eleitores brasileiros , num processo de usurpação da vontade popular que nem mesmo nos tempos de “colégio eleitoral” era tão restrito.  |||  É evidente que, se consumada, esta monstruosidade não vai prevalecer e levará o país a um período de mais quatro anos de governo não-legitimado pela escolha livre de seus cidadãos.  |||  A classe dirigente brasileira e as elites que funcionam como seu “escudo humano” não aceita a democracia porque, como não tem um projeto para o país, senão amarrá-lo e ordenhá-lo, é incapaz de conceber qualquer tipo, por mais suave que seja, desenvolvimento inclusivo e com a afirmação da nacionalidade.  |||  E como, num país imenso como o nosso, não há desenvolvimento sem inclusão e autodefesa econômica, não é capaz de desenvolvimento algum.

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