terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Patético e insano, Moro declara-se

'internacional' e decide estender

sua  jurisdição à Espanha

Dentro da série sobre a indústria da delação premiada da Lava Jato, feita em conjunto pelo Jornal GGN e o DCM, um vídeo de Joaquim de Carvalho, de Madri, relatando a atuação de Moro, que fere legislação, Constituição e tratados  internacionais...

 

JOAQUIM DE CARVALHO, no JORNAL/GGN

O juiz Sergio Moro quer ter jurisdição sobre a Espanha para processar o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Duran. Ele foi denunciado na Lava Jato após negar um acordo de delação. Ciente de que seria condenado com base apenas em delação, decidiu se refugiar na Espanha, já que é cidadão com dupla nacionalidade, e saiu vitorioso de um processo de extradição.  |||  O Tribunal Penal da Audiência Nacional, na Espanha, decidiu por unanimidade que Tacla Duran tem direito de ser processado naquele País e que, se Moro assim quisesse, deveria remeter os autos da ação penal por lavagem de dinheiro e corrupção ativa para o exterior.  |||  Ocorre que, na Espanha, delação sem prova não é aceita. E, ao que tudo indica, isso motivou Moro a continuar o processo no Brasil. Ele já proferiu um despacho mandando que Tacla Duran se apresente para interrogatório.  |||  Segundo Joaquim de Carvalho - que foi à Espanha em parceria do GGN com o DCM para produzir uma série de reportagens especiais sobre a indústria da delação na Lava Jato - a decisão de Moro contraria tratados internacionais e pode acabar gerando um impasse diplomático entre Brasil e Espanha.   ||Assista ao vídeo:
                        

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