quarta-feira, 24 de julho de 2019


A moda do ‘hacker-comédia’, o ‘chupa-cabra’ digital


N'APOSTAGEM   

O que está na moda hoje no Brasil é dizer que foi 'hackeado'. Quem lançou foi Moro, numa tentativa tosca de desqualificar o vazamento das conversas comprometedoras dele com Dallagnol e outros procuradores da Força-tarefa, denunciando a grande farsa que é a 'Lava Jato'.   ➤   Depois, veio a comédia montada pelo Fantástico nesse domingo(21), com Joice Hasselmann(deputada bolsonarista por São Paulo), logo ela, considerada a rainha do plágio, ou seja, uma 'hacker' analógica, à moda pra lá de antiga.   ➤   Por fim, foi a vez de Paulo Guedes dizendo que seu celular foi 'hackeado'.  Imagino que foi nessa que roubaram o PIB brasileiro, que despenca do pé como uma jaca mole.   ➤   Ainda bem que a moda é do 'fake news' da existência de um 'hacker, imagina se fosse o 'fake' da facada sem sangue e sem cicatriz, com certeza faltaria vaga no Albert Einstein, aquele hospital simpático que cobra preços módicos e que abrigou o clã Bolsonaro, incluindo Queiroz que, não demora, vai dizer que também foi 'hackeado'.   ➤   Tudo isso é resultado da derrocada, da falência e morte precoce de um governo que foi eleito já moribundo, por absoluta falta de projeto, de transparência e de debate. Um governo impulsionado por 'fake news', pela prisão de Lula efetuada malandramente pelo político mais vigarista do país, Sergio Moro e pela nave-mãe da 'fake news' desse país, há mais de meio século, a Rede Globo de Televisão.   ➤   O Brasil de Bolsonaro é uma piada pronta, um saco de risadas, de racismo, de fascismo e higienismo analógico e digital. Por isso o hacker se transformou no novo 'ET comunista' que os paspalhos, fardados ou não, desse governo se lambuzam para ver se param em pé.

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