quarta-feira, 25 de março de 2020


Bolsonaro: ou ele ou nós


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

Não é mais política, é saúde pública.  Não é mais ideologia, é insanidade.   A saída de Jair Bolsonaro da Presidência da República é uma questão de vida ou morte para milhares de brasileiros que vão morrer a mais nesta epidemia, se o crime que ele está cometendo – e que seus zumbis ainda teimam em espalhar nas redes sociais – mandando abrirem os comércios e enviando as crianças à escola for consumado.   >>>   Hoje de manhã, tentou remendar-se, dizendo agora que sugere um “isolamento parcial” apenas para idosos, como se fosse possível trancar apenas os velhinhos e que as outras pessoas, contaminadas, não lhes transmitissem.   >>>  Nem é questão de discutir isso, porque já estamos bem esclarecidos, pelos profissionais de saúde e pelos exemplos reais, de que só o mais severo isolamento pode frear a epidemia. >>>   E é por isso mesmo que Bolsonaro é um sabotador da disciplina que todos nós devemos ter para que se percam menos pais, mães, tios, filhos e irmãos do que aqueles que já estão se perdendo.   >>>   Os senhores militares não pensariam duas vezes se um elemento destes aparecesse num quartel, em tempos de guerra, contestando as ordens médicas e ameaçando causar baixas desnecessárias na tropa ou entre a população.   >>>   Pois é exatamente por isso que o passo mais importante, agora, é colocar, no mínimo, Jair Bolsonaro em quarentena política, para que não contamine a sociedade com sua irresponsabilidade temerária e mortal.   >>>   Isolar para não contaminar, porque o vírus do genocídio instalou-se nele de forma irreversível e ele vai, como dizem os médicos, evoluir a óbito político, inapelavelmente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário