Bolsonaro: ou ele ou
nós
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Não é mais política, é saúde pública. Não é mais ideologia, é insanidade. A saída de Jair Bolsonaro da Presidência da República é uma questão de vida ou morte para milhares de brasileiros que vão morrer a mais nesta epidemia, se o crime que ele está cometendo – e que seus zumbis ainda teimam em espalhar nas redes sociais – mandando abrirem os comércios e enviando as crianças à escola for consumado. >>> Hoje de manhã, tentou remendar-se, dizendo agora que sugere um “isolamento parcial” apenas para idosos, como se fosse possível trancar apenas os velhinhos e que as outras pessoas, contaminadas, não lhes transmitissem. >>> Nem é questão de discutir isso, porque já estamos bem esclarecidos, pelos profissionais de saúde e pelos exemplos reais, de que só o mais severo isolamento pode frear a epidemia. >>> E é por isso mesmo que Bolsonaro é um sabotador da disciplina que todos nós devemos ter para que se percam menos pais, mães, tios, filhos e irmãos do que aqueles que já estão se perdendo. >>> Os senhores militares não pensariam duas vezes se um elemento destes aparecesse num quartel, em tempos de guerra, contestando as ordens médicas e ameaçando causar baixas desnecessárias na tropa ou entre a população. >>> Pois é exatamente por isso que o passo mais importante, agora, é colocar, no mínimo, Jair Bolsonaro em quarentena política, para que não contamine a sociedade com sua irresponsabilidade temerária e mortal. >>> Isolar para não contaminar, porque o vírus do genocídio instalou-se nele de forma irreversível e ele vai, como dizem os médicos, evoluir a óbito político, inapelavelmente.
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