segunda-feira, 23 de março de 2020


Bolsonaro  é  um  explícito  psicopata e urge que seja interditado


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO


É preciso que se diga – depois da entrevista de ontem no SBT, quando disse que “brevemente o povo saberá que foi enganado por esses governadores e por grande parte da mídia nessa questão do coronavírus”, muito embora os casos de infecção (já em 342 mil) e as mortes (15 mil) se espalhem por toda a parte – que o sr. Jair Bolsonaro apresenta sinais evidentes de psicopatia.  >>>   Peguem qualquer definição disponível e vejam se não estão presentes todos os sinais evidentes: estilo enganador e arrogante, egocentrismo, autoestima hipertrofiada, mentira, trapaça, manipulação e enganação; pouca capacidade de sentir remorso, culpa e empatia, insensibilidade, recusa em aceitar responsabilidade pelas ações, utilizando-se de negação, desculpas, etc e um estilo de comportamento impulsivo e/ou irresponsável, incluindo tédio, busca contínua por emoção, falta de metas em longo prazo, impulsividade, falha em pensar antes de agir e um estilo de vida parasita.   >>>   Não fosse o presidente da República, seria o caso de colocá-lo sob tratamento e interditá-lo e todos os atos de responsabilidade.  Mas ele é, ainda e formalmente, e a observação não pode parar nisso.   >>>   Na fala desse domingo(22), além de desdenhar da importância da morte de pessoas com doenças crônicas e até dos fumantes, Jair Bolsonaro se aproxima das ideias eugenistas do nazismo,  incorrendo diretamente no crime de desqualificar as ações do Ministério da Saúde – “eu vejo os números que partem de lá, dessas projeções, e tô achando que há um exagero nisso daí”.  >>>   Jair Bolsonaro precisa ser afastado de qualquer influência sobre as ações dos profissionais da Saúde, mas também isolado em silêncio sobre o assunto, porque o que diz, infelizmente, ainda é levado a sério por uma parcela da população que, por isso, deixa de tomar as precauções necessárias para conter a epidemia.   >>>   Não pode haver zumbis nas ruas, muito menos um deles no Palácio do Planalto.
           

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