EDITORIAL DO GLOBO: TEMER É O CHEFE DA QUADRILHA
'Colonistas' seguirão essa linha, com disciplina e fidelidade...

No CONVERSA AFIADA
O GLOBO produz editoriais históricos. ||| Como aquele de 3 de abril de 1964: "ressurge a democracia". ||| Como o "choque de capitalismo", em que o Jorge Serpa, conselheiro do Roberto Marinho, escreveu o programa de Governo do PSDB para Mário Covas e que o Partido segue até hoje. ||| Tem também aquele em que a Globo Overseas confessa que se locupletou no regime militar e, quarenta anos depois, pede desculpas! ||| Agora, nesta quinta feira-6, o editorial do GLOBO chama o Temer de chefe de uma quadrilha que assaltou o Palácio e lá dentro instalou um cofre. ||| O amigo navegante observará que, daqui em diante, os gasparis, mervais e mirians seguirão essa linha editorial com a fidelidade de militante do ISIS.
O GLOBO produz editoriais históricos. ||| Como aquele de 3 de abril de 1964: "ressurge a democracia". ||| Como o "choque de capitalismo", em que o Jorge Serpa, conselheiro do Roberto Marinho, escreveu o programa de Governo do PSDB para Mário Covas e que o Partido segue até hoje. ||| Tem também aquele em que a Globo Overseas confessa que se locupletou no regime militar e, quarenta anos depois, pede desculpas! ||| Agora, nesta quinta feira-6, o editorial do GLOBO chama o Temer de chefe de uma quadrilha que assaltou o Palácio e lá dentro instalou um cofre. ||| O amigo navegante observará que, daqui em diante, os gasparis, mervais e mirians seguirão essa linha editorial com a fidelidade de militante do ISIS.
O advogado do presidente Michel Temer, Antônio Cláudio Mariz, protocolou ontem
a defesa que fará do cliente na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.
Avança o relógio da tramitação do pedido da Procuradoria-Geral da República
para processar Temer no Supremo Tribunal Federal, assunto a ser votado na CCJ,
prevê-se, na penúltima semana do mês. Não importa o resultado, a decisão final
será do plenário da Casa. ||| Enquanto isso, o presidente Michel Temer acumula ineditismos. Além de ostentar
o posto de primeiro presidente da República em exercício a ser denunciado por
corrupção, Temer tem, e teve, ao redor auxiliares e aliados com diversos tipos
de problemas com a Justiça e o Ministério Público. Numa dimensão nunca vista
pelo menos em passado recente. ||| O mais novo caso é do ex-ministro Geddel Vieira, preso na segunda-feira, sob a
acusação de tentar obstruir o trabalho da Justiça nas investigações sobre
tramas de Eduardo Cunha, já trancafiado, Lúcio Funaro, idem, e Fábio Cleto. Em
questão, falcatruas com dinheiro do fundo de investimento do FGTS, o FI-FGTS,
na Caixa Econômica, com a cobrança de propinas a empresários. ||| A Caixa, cedida pelo PT, depois da aproximação com o PMDB, para ser feudo deste
partido, abrigou o próprio Geddel Vireira como um dos vice-presidentes. No
governo Dilma Rousseff, Cunha, um dos chefes da legenda, nomeou Fábio Cleto
como dono da chave de cofres do FI-FGTS, e lá instalou um guichê de
recolhimento de propinas, confiadas ao doleiro Funaro. Geddel foi ministro da Secretaria de Governo de Temer com este prontuário. ||| Outro do círculo próximo a Temer fora de circulação é o ex-ministro do Turismo,
Henrique Eduardo Alves, preso sob a acusação de desvio de verbas na construção
da Arena das Dunas, Natal, no Rio Grande do Norte, estado do político. ||| Dois assessores muito próximos ao presidente, com gabinetes no Planalto, também
não escapam desta marca. O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, e
Moreira Franco, ministro que ocupa a secretaria que foi de Geddel. Padilha e
Moreira são investigados pela Lava-Jato. ||| A lista é extensa. Outro dos ex-assessores, preso e solto há pouco, é o
deputado suplente pelo PMDB do Paraná Rodrigo Rocha Loures, o qual, na gravação
feita por Joesley Batista, Temer indicou para o empresário resolver com ele
“tudo”. ||| Batista gravou uma conversa posterior com Loures sobre o pagamento de uma
propina com muitos zeros, para o político ajudar a resolver problemas do grupo
JBS no CADE. Para Joesley e o diretor da empresa Ricardo Saud, o destinatário
do dinheiro seria Temer. ||| Falcatruas não são uma exclusividade do PMDB. O mesmo se vê no PT e na cúpula
do PSDB. O problema para Temer é que o político da vez a ser julgado no
Legislativo é ele. Com assessores com este perfil, o trabalho do advogado
Antônio Carlos Mariz fica mais pesado.
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