Cortem-lhe
a cabeça
!!!
RICARDO MIRANDA n'OS DIVERGENTES
Mas o diabo atenta a carne de Miss Lebbos. Ela poderia ser expulsa da seita dos Juízes de Primeira Instância dos Últimos Dias. Sérgio Fernando Moro, juiz federal da 13ª Vara Criminal Federal de Curitiba, para impedir que Lula fosse solto, largou as férias e os escrúpulos e, sabe-se agora, acionou até o ministro Raul Jungmann,”ministro da Segurança Pública” (meu Deus!), superior hierárquico da Polícia Federal. Jungmann foi diretamente orientado a não autorizar a libertação do ex-presidente pelo desembargador Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região. O “desembargador de plantão” Rogério Favreto foi transformado em inimigo púbico número um. A Procuradoria-geral diz que ele agiu movido por “sentimentos e objetivos pessoais”. Espera aí. Estão falando de quem mesmo? Isso é ruim, muito ruim para Moro, Lebbos e cia. E muito bom pra Lula. Moro não se conteve. Converteu-se de vez no personagem. Virou Paulo Rigo. E com isso comprometeu o que restava de sua responsabilidade e isenção públicas. Moro deveria ser considerado desqualificado para julgar Lula. Suas atitudes anteriores já o condenariam, a última querendo obrigar José Dirceu – campeão de capas da Veja -, libertado pelo STF, a usar tornozeleira eletrônica. O país está cada vez mais atento.
A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministra Laurita Vaz, rejeitou nessa última quarta, 11, nada menos que mais 143 (!) habeas corpus (pedidos de liberdade) para o ex-presidente Lula impetrados por cidadãos. O que se costuma chamar de “mutirão da Justiça”. Nesse caso, contra um homem só. Segundo Laurita Vaz, “o Poder Judiciário não pode ser utilizado como balcão de reivindicações ou manifestações de natureza política ou ideológico-partidárias”. Não me diga!!! Ainda está nas mãos da ministra um pedido da Procuradoria Geral da República para que ela decida de quem é a competência para analisar pedidos de liberdade de Lula – o pleito foi feito após decisões divergentes de desembargadores do TRF-4, e a PGR quer que só o STJ possa analisar habeas corpus ao ex-presidente. Enquanto isso – No país que vive fora do cárcere, deputados aprovaram proposta que, na prática, abre uma brecha para liberar as indicações políticas de integrantes para os conselhos de administração das empresas estatais. Um destaque apresentado pelo PR retirou da Lei de Responsabilidade das Estatais a proibição de que seja indicada para essas empresas “pessoa que atuou, nos últimos 36 (trinta e seis) meses, como participante de estrutura decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral”. A Lei de Responsabilidade das Estatais foi pro saco.
Nenhum comentário:
Postar um comentário