brasileiro
virou 'zona'
AMgóes >>> Rescaldo
do domingo de samba do crioulo doido, no
país da ditadura Judicial-midiática encenada pela Rede Globo e seus comparsas
da imprensa golpista:
Desembargador
de plantão no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, com sede em Porto Alegre, ROGÉRIO FAVRETTO (foto) acolhe fundamentado habeas corpus em favor da liberdade de Lula, condenado sem prova e preso em
Curitiba e manda o juiz da vara federal de execuções penais, da capital
paranaense, soltar de imediato o
ex-presidente.
O
juiz Sérgio Moro, direto das férias em Lisboa, afastado, dessa forma, do rotineiro exercício de suas funções, por
conta do recesso judiciário do meio do ano, tirar a bermuda e veste a toga para
desrespeitar a decisão da instância hierarquicamente superior.
Moro,
o superjuizeco da ‘Lava Jato’, decide que o desembargador Rogério Favretto, responsável pelo plantão do fim de
semana no recesso do Judiciário e seu superior hierárquico, não tem competência
para autorizar a soltura de Lula. Quem está falando é ele, o todo-poderoso Moro
de primeira instância, mesmo em férias
na Europa, e ponto final.
Moro
passa um ‘zap’ para o presidente do TRF4, Thompson Flores, e avisa que não vai
cumprir a decisão do desembargador de plantão. E que ele, Thompson Flores, dê seu jeito para convalidar
sua tese de ‘incompetência do desembargador de plantão’, porque Lula não pode
ser solto e estamos conversados.
Thompson
Flores, presidente do TRF4, diz ‘deixe comigo, que vou dar um jeito nisso’.
Na
tarde desse domingo-8, com o juízo da
primeira instância de Curitiba desconhecendo o ‘habeas corpus’ para Lula, o
desembargador de plantão no TRF4, em Porto Alegre, reitera sua decisão e expede
ele mesmo, sem intermediários, o alvará de soltura do ex-presidente.
O
relator do processo de Lula no TRF4 , Gebran Neto(foto), embora também em férias,
decide avocar a decisão sobre o caso,
alegando a condição de ‘juiz natural’, batendo o martelo favoravelmente
à extemporânea manifestação Moro, para
manter o ex-presidente preso.
O
desembargador de plantão, única autoridade habilitada no atendimento a demandas durante o recesso do Judiciário, reitera mais
uma vez sua decisão e dá uma hora de prazo para a Polícia Federal liberar Lula.
Entra
em cena o presidente do TRF4, Thompson Flores(foto), e recomenda à Polícia Federal não soltar Lula até ele 'dar seu jeito', derrubando a liminar do
desembargador de plantão.
Tudo
isso transmitido ao vivo pela Globo News, cujos desesperados analistas se
revezam na tela, inclusive mudando o foco da discussão com recorrentes alusões às consequências no quadro da pré-campanha eleitoral, advertindo que, de
qualquer forma, mesmo em liberdade, Lula não seria candidato em função de estar
impedido de candidatar-se – eles também batem o martelo, como se juízes fossem – pela ‘lei da ficha limpa’.
A
Globo News e a BandNews buscam, na emergência do domingo, a opinião de professores de Direito logicamente há muito contratados para dizer o
óbvio, que a liminar do desembargador
Favretto implica preocupante ‘insegurança jurídica’ e, dessa forma, não pode
ser cumprida.
No
começo da noite do domingo, sai a decisão surreal do presidente do TRF4, (foto) também em férias, derrubando a liminar do desembargador de plantão, para manter Lula
preso e remetendo o pleito da defesa para o pleno do Tribunal que, como de
antemão se depreende, deixará tudo como dantes no quartel d’Abrantes.
Enquanto
isso, militantes do PT, convocados à mobilização, já estão nas ruas com suas
bandeiras, exigindo ’Lula livre’. Só os
combativos militantes de sempre, da
Frente Brasil Popular, gatos pingados em relação às multidões recolhidas às
suas casas, sem motivação para ir à guerra em praça pública e declarar
desobediência civil, porque as bases sociais petistas e das esquerdas em geral,
no curso dos exitosos governos do PT, foram
solenemente relegadas a segundo plano. Chamadas agora a intervir, não
dispõem de mínima compreensão política para
tal.
E
segue o líder das pesquisas condenado e preso sem provas, com tudo armado para
que ele fique fora do pleito presidencial deste ano. Nosso
Judiciário, pertinente lembrar, virou ‘zona’ desde que avalizou o golpe, em
2016, cujo copatrocínio divide com o Congresso e a mídia golpista, à frente o
jornalismo de esgoto da Rede Globo de Televisão.
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