quarta-feira, 5 de dezembro de 2018


A  ‘última’ do Bolsonaro:

"É horrível ser patrão

no Brasil..."

Brandão Filho(o 'primo pobre') e Paulo Gracindo('o 'primo rico')

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO

José Simão e o “O Sensacionalista” vão perder a função.  Jair Bolsonaro disse, nessa terça(4)à tarde,  que é “horrível” ser patrão no Brasil por conta das leis trabalhistas – a grosso modo, as mesmas pelo menos desde a Constituição de 1988.   “Ninguém mais quer ser patrão no Brasil, é horrível ser patrão no Brasil com essa legislação que está aí."   |||   Como é que ninguém que ser patrão no Brasil?  Será que os Setúbal querem deixar de ser patrões e se tornar bancários?  O Jorge Paulo Lemann vai deixar a direção da Ambev e carregar caixas de cerveja?  O Flávio Rocha, da Riachuelo, vai sair do jatinho e passar a ficar de umbigo no balcão, vendendo roupas?   |||   Direito, ainda que mínimos, para os pequenos são inaceitáveis; para os grandes são parte de sua própria condição de donos e, portanto, patrões.  Os mais velhos se lembrarão do “Primo Rico” e do “Primo Pobre”, interpretados no rádio e na TV por Paulo Gracindo e Brandão Filho, em que Gracindo, o rico, vivia chorando as desgraças de sua fortuna.   |||   De qualquer forma, fica a sugestão para o presidente eleito: convoque os empresários e sugira que distribuam a propriedade de suas empresas aos trabalhadores, tornando-os sócios e não mais empregados. Assim, deixariam este inferno que é ser patrão.  Alguém se habilita?

Nenhum comentário:

Postar um comentário