A ‘última’ do Bolsonaro:
"É horrível ser patrão
no Brasil..."
Brandão Filho(o 'primo pobre') e Paulo Gracindo('o 'primo rico') |
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
José Simão e o “O Sensacionalista” vão perder a função. Jair Bolsonaro disse, nessa terça(4)à tarde, que é “horrível” ser patrão no Brasil por conta das leis trabalhistas – a grosso modo, as mesmas pelo menos desde a Constituição de 1988. “Ninguém mais quer ser patrão no Brasil, é horrível ser patrão no Brasil com essa legislação que está aí." ||| Como é que ninguém que ser patrão no Brasil? Será que os Setúbal querem deixar de ser patrões e se tornar bancários? O Jorge Paulo Lemann vai deixar a direção da Ambev e carregar caixas de cerveja? O Flávio Rocha, da Riachuelo, vai sair do jatinho e passar a ficar de umbigo no balcão, vendendo roupas? ||| Direito, ainda que mínimos, para os pequenos são inaceitáveis; para os grandes são parte de sua própria condição de donos e, portanto, patrões. Os mais velhos se lembrarão do “Primo Rico” e do “Primo Pobre”, interpretados no rádio e na TV por Paulo Gracindo e Brandão Filho, em que Gracindo, o rico, vivia chorando as desgraças de sua fortuna. ||| De qualquer forma, fica a sugestão para o presidente eleito: convoque os empresários e sugira que distribuam a propriedade de suas empresas aos trabalhadores, tornando-os sócios e não mais empregados. Assim, deixariam este inferno que é ser patrão. Alguém se habilita?
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