sábado, 22 de dezembro de 2018


Queiroz resolveu esperar  a posse do amigo Bolsonaro  para dar as caras
KIKO NOGUEIRA, no DCM
O PM Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro que movimentou R$ 1,2 milhão em um ano, quantia suspeita para sua renda mensal, faltou novamente a seu depoimento.  O MP do RJ tinha deixado tudo armado para que ele falasse na clandestinidade (quanta diferença dos tempos do Japonês da Federal…).  Queiroz ia entrar por uma das cinco portas do edifício, a imprensa não seria avisada de nada, nem tampouco a conversa seria gravada ou filmada.  Seu 'cano' é um escárnio.   |||   O advogados alegam que “não tiveram tempo hábil para analisar os autos da investigação”.  E o cliente teve “inesperada crise de saúde” e estaria realizando “exames médicos de urgência, acompanhado de sua família”.  Flávio declarou que o ex-funcionário tinha uma “história plausível”, mas nunca soube explicar qual era.  É evidente que a plausibilidade não existe, senão o sujeito já teria aberto o bico.   |||   Não se sabe em que hospital ele está, não se sabe o mal que o afligiu de surpresa.  Queiroz vai esperar o amigo Jair Bolsonaro ser empossado para dar as caras.  Provavelmente espera que, depois disso, as coisas fiquem mais tranquilas para ele.  Fabrício frequenta o círculo íntimo bolsonarista, brilhando em fotos de jogos de futebol, atos de campanha e churrascos.   |||   Policial militar desde 1987, já foi lotado no Batalhão Policial de Vias Especiais do Rio de Janeiro.  Familiares dele estiveram lotados no gabinete de Flávio e no do pai. Assim, abafar o caso é inviável.  Neste momento, Fabrício é o homem mais procurado do Brasil.  Não vai assumir a bronca sozinho. Se for isso, a coisa vai ter que ser bem acertada. E Fugir é admissão de culpa. Tem que sair da sombra até por questões de segurança. Ele, por óbvio, conhece a 'turma da picanha' e sabe que o pessoal não é de brincadeira.
Jair e Eduardo Bolsonaro, ao lado do amigo Queiroz, curtindo um churrasco com certeza bancado pelo 'laranjal'


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