‘Lava Jato’ atendeu a objetivos
estratégicos dos EUA,
na
contramão do que fez Lula
“A influência econômica, política e militar norte-americana sobre
a América Central e os países do Caribe foi e é avassaladora, com intervenções e ocupações militares, por vezes longas, e
o patrocínio de ditaduras, sanguinárias. (...)
O primeiro
objetivo estratégico
americano é impedir a emergência e fortalecimento de qualquer Estado ou aliança
de Estados que possam se opor à presença ou afetar a influência política,
econômica e militar americana na região. (...)
O segundo
objetivo americano é
manter e ampliar sua presença
cultural/ideológica nos sistemas
de comunicação de cada Estado da região(notadmente na Améric do Sul) como instrumento para sua maior
influência política, econômica, militar e cultural. (...)
A partir relações Brasil–Estados Unidos e da crescente popularidade do Presidente
Lula, que terminaria em 2010 seu mandato com 87% de aprovação, a estratégia
americana foi: mobilizar os meios de comunicação
de massa no Brasil contra as políticas do Governo, e condenar sua ação através
do Instituto Millenium(apoiado pelas organizações Globo), fundado em 2005 para dar amplo apoio à 'Operação
Mensalão', que não conseguiu atingir o Presidente Lula, mas defenestrou José Dirceu,
chefe da Casa Civil, provável sucessor do presidente petista na sequência eleitoral." ➤ O embaixador SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES, ex-Secretário-Geral do Itamaraty (2003-2009) e Ministro de Assuntos Estratégicos (2009-2010), produziu demolidora análise sobre os históricos e deletérios objetivos dos Estados Unidos, desde o anúncio da 'doutrina Monroe', no começo do século 19, visando à sua hegemonia no hemisfério ocidental, articulação exitosa que culminou, no Brasil, depois de patrocinar a ditadura de 1964, com o 'Mensalão' e a 'Lava Jato', operações político-judiciais com suposto viés de 'cruzada anticorrupção', destinadas, todavia, a eliminar nosso país como influente liderança latino-americana na geopolítica mundial(como desenhado através de nossa expressiva participação no BRICS). ➤ Leia a íntegra no JORNAL/GGN.
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