sexta-feira, 2 de agosto de 2019

Vale a pena mexer no entulho histórico do fascismo brasileiro 

Moro nunca foi milico, mas tratou de macaquear o 'duce' tupiniquim, seu chefe

"A semana começou com mais um ato de violência de Bolsonaro. Desta vez, porém, parece que o atual presidente extrapolou os limites até para seus apoiadores. Curiosamente, medidas absurdas acerca da reforma da Previdência não são suficientes para provocar tamanha comoção. Até hoje, o que mais chamou atenção, dentre as medidas desse personagem que mais parece o 'Rei de Hegel' – aquele que é, sem fundamento, que é porque é, ao ponto de poder ser qualquer um -, foi a nomeação de seu filho, Eduardo Bolsonaro, para o consulado americano. (...)  Bolsonaro abriu o segundo semestre de 2019 com mais uma declaração bombástica – e a alusão à bomba não é mera coincidência. Declarou que sabe o destino de um desaparecido político, Fernando Santa Cruz, em uma provocação ao presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, filho do militante morto. Diante desta última atitude ofensiva, a jornalista Cristiana Lobo, da Globo, disse: “isto é reflexo de grupos alternativos da ditadura… Coisa que não vale a pena mexer”.   (...)   Bolsonaro representa, sem dúvida, as dívidas históricas de um país marcado pelo coronelismo, pelo populismo, pelo fisiologismo, mas expressa uma cultura autoritária de tempero distinto, que, não sem razão, convoca-nos a refletir sobre o aspecto moderno do fascismo."   ➤   A íntegra de CLARISSE GURGEL, no JORNAL/GGN


Nenhum comentário:

Postar um comentário