Na CPI das ‘Fake News’, dono da AM4 diz que 'terceirizada' deletou registros digitais da campanha de Bolsonaro
O empresário Marcos Aurélio Carvalho (centro) em depoimento à CPI das Fake News, em Brasília. Foto: Roque de Sá/Agência Senado
No JORNAL/GGN
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Marcos Aurélio Carvalho, sócio-proprietário da empresa AM4 Inteligência Digital, declarou, durante seu depoimento à CPMI das Fake News, que a Yacows, empresa responsável por disparos em massa nas eleições de 2018, apagou os registros relacionados à campanha do presidente Jair Bolsonaro. >>> De acordo com o jornal Folha de São Paulo(AQUI), um dos gastos realizados pela AM4 foi a contratação da plataforma da Yacows, chamada Bulk Services, para fazer disparos de WhatsApp para o então candidato presidencial. Segundo Carvalho, as mensagens eram dirigidas a um cadastro de doadores do PSL e se limitavam a informar uma troca de telefone. >>> O envio de mensagens disparadas pela campanha de Bolsonaro foi apagado – horas depois da publicação de reportagem da Folha sobre o assunto. Na ocasião, o jornal revelou que empresários usaram a Yacows e pelo menos outras três empresas para disseminar mensagens com conteúdos apócrifos contra campanha do então candidato petista Fernando Haddad. >>> Amigo do ex-presidente do PSL, Gustavo Bebianno, Marcos Aurélio Carvalho integrou a equipe de transição do governo por um dia em 2018 até ser exonerado após críticas do vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ). Ele foi convocado para explicar a participação da AM4 na campanha eleitoral do presidente. A empresa recebeu R$ 650 mil pelos serviços, segundo a prestação de contas à Justiça Eleitoral.
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