terça-feira, 19 de julho de 2016

Se  é  ‘psicológica’,  como  diz  Temer,

a crise piorou: pesquisa CNI apura maior

medo  de  desemprego  da  História   

   medodesemprego
Embora os jornais  e tevês não parem de repetir – exceto quando as notícias dizem o contrário, ainda assim nem sempre – os brasileiros, estes que sofrem com a crise “psicologicamente”, segundo dizem Michel Temer e seu Ministro da Saúde, estão bem cientes do que vem por aí.
O Índice de Medo do Desemprego chegou em junho de 2016 ao maior valor da sua série histórica, iniciada em março de 1999. O maior valor da série, até então, havia sido verificado em maio de 1999, em meio à crise de desvalorização do real. O Índice de Medo do Desemprego apresentou crescimento de 1,9% em junho de 2016, quando comparado com março. Em relação a junho de 2015, o índice apresentou crescimento de 4,2%. O índice de satisfação com a vida apresentou crescimento de 0,8% em junho de 2016, quando comparado a março, embora ainda apresente redução de 2,6% quando comparado a junho de 2015. Apesar do crescimento do indicador no trimestre, ele ainda se encontra no segundo menor valor de sua série histórica.
maso
Se a crise é psicológica, ponha surto nisso.

Aliás, nesse domingo917) o Datafolha, como observa muito atentamente o jornalista Mário Marona, mostrou que 60% dos brasileiros acham que a inflação vai aumentar, que um índice igual acha que o desemprego vai subir mas, paradoxalmente, só 30% acham que a situação econômica do país vai piorar, enquanto 38% dizem que vai melhorar.
O Datafolha descobriu o masoquismo social.
As pessoas temem ficar sem emprego, temem ficar sem emprego, mas acham que tudo vai melhorar.
É a economia corrigindo o Tiririca: pior do que está, fica.

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