sexta-feira, 29 de maio de 2020


A  resposta  de  ministros do Supremo  aos  arroubos autoritários do bolsonarismo



Em meio a escalada autoritária de Jair Bolsonaro, alguns ministros do Supremo Tribunal Federal emitiram manifestações em defesa da democracia e da independência do Poder Judiciário.   >>>   A ministra Cármen Lúcia afirmou que as “agressões a juízes desta Corte não enfraquecem o Direito. O Brasil tem direito à democracia e à Justiça. O Supremo nunca lhe faltou e não lhe faltará.”   Para ela, “sem Poder Judiciário, não há o império da lei”, e o Brasil tem nos ministros do STF “a garantia de que a Constituição da República continuará a ser observada, e a democracia, assegurada.”   >>>   Relator do inquérito que investiga a interferência de Bolsonaro na Polícia Federal, o ministro Celso de Mello afirmou que o Judiciário, independente, “repele injunções marginais e ofensivas ao postulado da separação de Poderes emanadas de mentes autoritárias que buscam ilegitimamente controlar o exercício da jurisdição”.  Ele disse ainda que sem a independência do Judiciário, “jamais haverá cidadãos livres nem regime político fiel aos princípios e valores que consagram o primado da Democracia.”  >>>  O ministro Ricardo Lewandowski apoiou a manifestação dos demais ministros e acrescentou que o Judiciário “não se curva a nenhuma pressão externa”.

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