Corda em casa de enforcado:
Aécio anuncia desembarque
da “nau de Cunha”
Aécio Neves deu sinais públicos de que, afinal, se convenceu que a aliança com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, agora, passou a ser um elemento de desmoralização dos tucanos e que o peemedebista se tornou um caminho inviável para promover o impeachment de Dilma, sua obsessão.
Nesta quinta(27), em entrevista a Kennedy Alencar, no SBT, Aécio disse que “”A aceitação da denúncia por parte do Supremo [Tribunal Federal] tira de Eduardo Cunha} as condições, acredito eu, mínimas de condução da Câmara dos Deputados”.
Há poucos dias, Aécio liderou a reação do PSDB em uma nota sem uma palavra contra Cunha.
E, como a aceitação da denúncia pelo STF é “favas contadas” – até porque sua recusa demoliria toda a autoridade da PGR – tem-se que é, na prática, um anúncio de rompimento com Cunha, embora a bancada tucana na Câmara continue “cunhista de quatro costados”.
Mas Aécio foi além: disse a Kennedy admitir que não existem codições políticas para o impeachment – “...acho que (isso) ainda não está claro. Eu reconheço isso.”
Em uma e outra declaração não é demais ver o susto tomado pelo senador mineiro com a reafirmação de Alberto Youssef de que era um dos beneficiários da propina em Furnas.
Vai que o Dr. Rodrigo Janot, já livre da pressão de conseguir os votos dos senadores, lembre que um laudo do Instituto Nacional de Criminalística, da Polícia Federal, confirmou(AQUI) a veracidade daquela “Lista de Furnas”, onde ele aparece como um dos beneficiários de propina na empresa?
Vai que aquela tirada do Procurador-Geral da República sobre “pau que dá em Chico também dá em Francisco” não tenha sido só uma retórica hipócrita?
Assista à entrevista, veiculada pelo SBT
Parte 1
Parte 2
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