Jessé Souza: Brasil precisa democratizar o capital cultural
Vontade política do Governo Lula e religiosidade evangélica fizeram revolução na vida dos mais pobres...
:
:
Na 1ª parte da entrevista...
À frente do Ipea (Instituto de Pesquisa Economia Aplicada, subordinado ao Ministério do Planejamento) há mais de um ano, o professor Jessé Souza considera que a democratização do que chama de “capital cultural” o grande desafio do Brasil.
“No fundo, é a coisa mais importante para uma sociedade democrática moderna, pois o capital econômico é concentrado em todo lugar, [mas o cultural, não]. Na Alemanha e na França, por exemplo, o capital cultural é 70% ou 80% democratizado. Aqui no Brasil são 20% . Esse é o grande desafio, pois ele é transformador na vida da pessoa”.
Na última sexta-feira (12), o presidente do Ipea conversou com Paulo Henrique Amorim em entrevista dividida em duas partes e explicou o seu conceito a partir da formação das classes sociais e os seus privilégios.
Na 2ª parte...
PiG e UDN (PSDB) se articulam no Golpe
O presidente do Ipea (Instituto de Pesquisa Aplicada), Jessé Souza, faz uma conexão entre os grandes pensadores brasileiros Gilberto Freyre e Sérgio Buarque de Holanda com a Operação Lava Jato e a mídia. O objetivo é explicar a construção do discurso do liberalismo brasileiro em que o mal está sempre no Estado.
“O Brasil moderno foi criado em 1930 com o Getúlio Vargas e, desde lá, temos duas opções para o Brasil: uma sociedade moderna inclusiva, nas soluções de Getúlio, ou exclusiva. A gente tem uma luta nisso. Tivemos um revés em 1954, com o suicídio de Vargas, quando havia todos os elementos de todos os Golpe. Você tem a mídia articulada com o discurso de que o mal e a corrupção estão sempre no Estado, e sempre um partido: lá atrás a UDN, hoje o PSDB. Para o Golpe, precisa criar um interesse geral a partir da manipulação”, define.
Nenhum comentário:
Postar um comentário