sábado, 20 de fevereiro de 2016

A história da incrível fazenda de 20 dólares de FHC, seu aeroporto e a beleza que ficou 

     puxadinho
Será que, com o escândalo Mírian Dutra, a imprensa vai, finalmente, investigar os negócios de Fernando Henrique Cardoso?
Creio que não, mas cumpro o meu dever de apurar e não faltam coisas estranhas nos negócios do ex-presidente.
A começar por uma informação, apurada pelo site jurídico Conjur(AQUI), de que a Fazenda CÓRREGO DA PONTE, no município de Buritis/MG(a 223 km de Brasília), com área de 1.046 hectares(AMgóes:  3.164 tarefas nordestinas) foi comprada por apenas 20 dólares:
“A fazenda CÓRREGO DA PONTE, cenário do confronto entre o presidente da República e o governador de Minas, já custou 20 dólares.Pelo menos é o que consta do Registro Geral de Imóveis de Unaí (MG), onde se informa que o imóvel pertence à Agropecuária Córrego da Ponte Ltda, cujos sócios são Jovelino Carvalho Mineiro Filho, Luciana e Beatriz Cardoso(filhas de FHC).
A fazenda que está sendo protegida pelo Exército(AMgóes: o MST tentou ocupar a área em 1999), foi comprada por FHC e seu sócio, Sérgio Motta (ex-ministro das Comunicações), segundo o cartório, por 2 mil dólares, e, em seguida, foi vendida para uma empresa deles por 20 dólares.
O proprietário anterior a FHC adquiriu as terras, em 1981, por 140 mil dólares.
Diante da curiosa transação, FHC alegou que a fazenda havia sido comprada, na realidade, por 50 mil dólares(quase um terço da compra anterior) e que o negócio havia sido registrado em um ‘contrato particular’.
Em 1994, os dois sócios afirmaram que o valor atualizado da fazenda era 400 mil dólares.”
camargo
Mas vamos abstrair a mutreta de registrar a transação por 20 dólares – os impostos, claro – e acreditar na alegação de que valia US$ 50 mil em 1989 e US$ 400 mil em 1994, um milagre de valorização de 700% em dólar!

E em 1994 a fazenda nem sequer tinha recebido as duas benfeitorias espetaculares que lhe foram incorporadas.


A primeira, o aeroporto do vizinho,    a    Camargo    Correa (acima, o descritivo da escritura mostrando a vizinhança “empreitarial” do príncipe – clique para ampliar)explorada sob o nome de Agropecuária Jaunense, porque o patriarca da empreiteira, Sebastião Camargo, nasceu em Jaú, São Paulo('PORTEIRA ABERTA' > LEIA AQUI).
Um leitor, de quem preservo a identidade,     melhora a pesquisa que
fiz e traz  instantâneo do Google em 23 de dezembro de 2002 – portanto ainda no Governo FHC – que mostra a distância entre a fazenda de FHC e a pista, caprichada, construída em 1995, com mais de um quilômetro de comprimento.
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A segunda benfeitoria, também espetacular foi, curiosamente, feita quando FHC   já havia   transferido   formalmente   a fazenda para os

Materia-FHC_07filhos: o presidente mandou pôr abaixo a velha casa colonial e contratou o premiado arquiteto Luiz Gaudenzi – 
segundo ele próprio “mais conhecido na Europa”, com obras na Alemanha, Marrocos e Espanha – para fazer uma nova, que virou matéria da Veja e que da qual reproduzimos fotos que estão na internet.

Um ano e meio de obras resultaram na bela casa que você vê nesta galeria de fotos.
Mas este é o “capítulo” da novela “O que é escândalo com o Lula nunca foi com FHC por muito mais”.
Espero ainda alguns documentos para mostrar que houve algo ainda mais sério, que se constitui em uma grave violação funcional de Fernando Henrique no exercício da Presidência.
Abaixo, imagens da 'choupana' na fazenda de FHC, de 20 dólares de em Buritis(MG), cujo 'generoso' vizinho(construtora Camargo Correia) mantém porteira aberta para acesso do ex-presidente a sua pista de pouso de 1.300 metros, igual à do aeroporto Santos Dumont(RJ).
(A FAZENDA 'CÓRREGO DA PONTE' FOI VENDIDA AO EMPRESÁRIO LUÍS CARLOS FIGUEIREDO, EM 2003, POR R$ 3.500.000,00)

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