quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Rosa Weber,   que  condenou  Dirceu  sem 
provas,   mas  por  questão  de  'cultura',  
mantém cassação de Cunha na estaca zero
 

 
Jornal GGN - O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta terça-feira (23), o recurso do Conselho de Ética da Câmara que tentava retomar o andamento normal do processo de cassação contra o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). 
 
A ministra Rosa Weber não aceitou o pedido de anular a decisão do vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), que, em manobra, invalidou a última sessão do Conselho de Ética de 2015, para voltar o processo à estaca zero. Naquela sessão do Conselho, o relatório de Marcos Rogério (PDT-RO) havia sido aprovado por 11 a 9, determinando a continuidade do processo de cassação de Cunha.
 
Diante da ação de Maranhão, membros do Conselho entraram no Supremo Tribunal Federal (STF), a fim de dar sequência aos trabalhos da Comissão de onde parou, em dezembro do último ano, quando a primeira fase do processo - de votação do relatório preliminar - havia sido superada. A partir daquele momento, Cunha deveria já apresentar a sua defesa formal. Mas, com a manobra de Maranhão, o relatório preliminar precisará ser novamente votado.
 
O documento do membros do Conselho também pedia o que membros do mesmo bloco do peemedebista estivessem impedidos de manifestar com recursos na Mesa Diretora. Apesar de a decisão da ministra Rosa Weber chegar a conhecimento público, seu inteiro teor não foi disponibilizado.
 
Nesta quarta (24), uma nova discussão para aprovar o relatório de Marcos Rogério (PDT-RO) poderá ter início. Por meio de manobras de aliados, Cunha vem, desde outubro, conseguindo evitar o andamento do seu processo de cassação. 

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