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que será que Bolsonaro terá decidido radicalizar?
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Sexta-feira, começam os programas eleitorais no rádio e na televisão. Normalmente, quem vence o primeiro turno, ainda mais faltando pouco para chegar aos 50% dos votos válidos, começa “correndo para o abraço”, em clima de paz e tom do popular “vamos juntos". Teriam sido estas as orientações da campanha para Jair Bolsonaro. ||| As indicações que se tem, porém, são de que o ex-capitão pretende começar já “chutando o balde”. Segundo o site impublicável que teria como nome adequado O Bolsonarista, o ex-capitão já anuncia que irá comparar o ex-presidente Lula a Fernandinho Beira-Mar. Algo se passa que ainda não sabemos, mas dificilmente será uma ampliação da vantagem obtida do primeiro turno. ||| Iniciou-se um boato sobre o adiamento da pesquisa Datafolha registrada dia 3 no TSE e com data de divulgação prevista para esta quarta-feia(10), o que obrigou a Folha de S.Paulo a um desmentido público(AQUI) em seu site. ||| A campanha de Haddad preparava-se para uma primeira pesquisa em franca desvantagem, algo em que também eu acreditava, pelo efeito “cavalo vencedor” que a votação de Bolsonaro no primeiro turno deveria desencadear. Há sérias dúvidas de que isso tenha acontecido. ||| Talvez esteja aí a razão da expressão dura e da radicalização dos planos de campanha do ex-capitão de artilharia, que conhece bem a modalidade de “tiro de neutralização”, que visa a atingir o 'inimigo' de forma intensa e repentina, para que ele não seja capaz de organizar-se.
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