sábado, 16 de fevereiro de 2019


Bolsonaro  e  sua  “vitória de pirro”,  em que todos saem perdendo,  ele  à  frente


FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO 


Ainda sem anúncio oficial, a notícia é que, agora, Gustavo Bebianno deixa o governo Bolsonaro.  Durante todo o dia ministros e parlamentares espalharam a notícia de que ele ficaria e que o “Pitfilho” seria amordaçado.  |||   Saíram desmoralizados, incapazes de verem concretizados os acordos de que se vangloriavam de ter feito o presidente aceitar.  Como ficou claro também que há muito mais na história que a história dos laranjas pernambucanos de Luciano Bivar, o negócio eleitoral que  Bebbiano operou.   |||   Igualmente está patente que as várias facções do governo Bolsonaro estão unidas contra o grupo “de berço” do presidente, o seu clã familiar.  Militares, parlamentares e mídia lutaram até o fim para uma solução menos selvagem e uma amputação do poder dos filhos.  “Não rolou”.  Aliás, pouca gente sabe o que rolou, de fato.   |||   Ontem, por volta  de dez da noite, O Globo e a Folha de S. Paulo batiam  o martelo com a queda de Bebianno, enquanto   a Globonews e o Estadão diziam  que a situação era  incerta.   |||   O fato é que se foi, como está claro que iria, senão por uma capitulação (mais) desmoralizante do ex-capitão.  Como(também) é fato:  todo mundo percebe que o grau de confiança em acordos com o chefe de governo caiu vertiginosamente.  Sem que, depois de tantas idas, vindas e vacilações,  se tenha elevado seu grau de autoridade.   |||   Bolsonaro conseguiu criar uma situação em que, vencendo, fez todos perderem, inclusive(e principalmente)  ele mesmo...

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