quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019


Jorge Paulo Lemann(da Ambev)  e a Vale: o ocaso dos 'CEOs' genéricos
"Nos anos 80, a Sharp, uma das líderes do mercado de televisores do país, contratou um CEO para equilibrar suas contas. Em três meses, o CEO colocou as contas no azul. Desmontou departamentos de desenvolvimento de novos produtos, encolheu o marketing, reduziu a força de vendas. Um ano depois, a empresa estava inviabilizada, com a entrada de competidores com novos produtos e muitas inovações.  (...)   No início dos anos 90, a racionalização de despesas era essencial para um país que, em virtude do período inflacionário, jogara para segundo plano ganhos de produtividade.   (...)   Foi nessa ilusão do CEO universal que os acionistas da Vale selecionaram seu novo CEO através de headhunters. A presidência foi entregue a um executivo premiado e fora do setor de mineração. E aí houve a dupla armadilha. Numa ponta, a falta de noção sobre os riscos ambientais da mineração, especialmente das barragens de rejeitos. Na outra, falta de acesso dos setores técnicos a um chefe que não falava sua língua nem compartillhava das mesmas preocupações."    |||  A íntegra de Luís NASSIF no JORNAL/GGN...

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