Brasil transformado
em parquinho do
coronavírus
O 'gerente do parquinho' enrola-se na hora de mostrar como se usa o 'brinquedo' |
LUÍS FELIPE MIGUEL, no JORNAL/GGN
O sujeito está boicotando o combate à pandemia – militando contra o isolamento, não entregando os suprimentos para os hospitais, atravancando o pagamento do auxílio emergencial. >>> Enquanto outros países começam a ver uma luz no fim do túnel, o Brasil se transforma no 'parquinho do coronavírus'. Seremos párias na ordem mundial pós-pandemia. >>> Para o sujeito na presidência, a crise na saúde é uma oportunidade. Uma oportunidade para achincalhar o pouco que resta da ordem democrática no Brasil. Uma oportunidade para transformar de vez o Estado em sua milícia pessoal. >>> Ele tem agido nesse sentido. Tem esticado a corda até o limite, tem trabalhado para elevar a agressividade da sua tropa, tem aumentado a cada dia as apostas. >>> E o que fazem os outros poderes? O que fazem os líderes políticos? O que faz a oposição? Todos pedem “calma”. Afinal, “não podemos nos precipitar”. A crise do coronavírus – um motivo central da urgência para retirar do cargo aquele sujeito – aparece como desculpa para nada fazer. “No momento, precisamos nos concentrar no combate à pandemia”. Como se retirá-lo no cargo não fosse uma exigência para o combate adequado à pandemia. >>> Alguns não agem por covardia pura e simples. Outros porque temem, mais do que tudo, a possibilidade de retomada da democracia no Brasil. Há quem veja a chance de se vender por um bom preço. Há os que só têm olhos para o calendário eleitoral.
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