sábado, 11 de abril de 2020


Em países mais avançados, Cloroquina só para casos extremos , por conta de seus perigosos efeitos colaterais

'Dotô Bozonazi', marqueteiro insano da Cloroquina

A cloroquina, ao contrário da jabuticaba, não existe só no Brasil.   O mundo inteiro a conhece e usa em outras doenças, com muito cuidado, porque seus efeitos colaterais são sérios e perigosos.   E por que, num universo de 210 países atingidos pelo novo coronavírus,   as pessoas   seguem   morrendo  como  moscas?      >>>    Certamente, entre os quase 1,7 milhão de infectados pelo coronavírus centenas de milhares deles foram medicados com cloroquina, simplesmente porque esta – ao lado de outras – é uma das possibilidades terapêuticas.   Desde que cuidadosa, acompanhado pelo médico e com o paciente em condições de observação e ação imediata no caso de problemas na sua administração.   >>>    Mas com grandes reservas, como as expressas no conceituadíssimo British Medical Journal, de Londres, onde se diz que o uso da cloriquina e de seu derivado, a hidroxicloriquina, “é prematuro e potencialmente prejudicial”.   >>>  Ao menos um caso, hoje, aparenta ter como causa da morte (por arritmia cardíaca severa) efeitos colaterais da medicação. Invalida o uso em casos extremos? Não. Recomenda cautela? Sim.    >>>   Nada justifica o presidente da República aparecer numa live com uma caixa do remédio – que não pode ser vendido sem receita retida – como um garoto-propaganda da droga.   Transformou o que deveria ser pesquisa médica em alavanca política, em fanatismo e, sobretudo, numa promessa de cura que explica a sua obsessão em levantar a quarentena que, até agora, tem provado ser a profilaxia, muito mais que a terapêutica, a ferramenta mais adequada a evitar que a tragédia se amplie.   >>>   Nos Estados Unidos, onde as pesquisas (e a contaminação) seguem mais avançadas, um estudo(AQUI) dos departamentos de Segurança Interna e Saúde e Serviços Humanos do governo central, estimam que levantar a quarentena depois de 30 dias fará com que as mortes no país cheguem a 200 mil.  >>>   Aqui   estamos assistindo à palhaçada mortal de um homem que não tem o menor senso de equilíbrio para presidir a Nação, muito mais numa hora de tamanha gravidade.   Por conta disso, as ruas estão se enchendo outra vez e ele  alega o 'direito de ir e vir' como fundamento de sua insânia.   >>>   Sim, sr. Bolsonaro, você tem o direito de ir aonde quiser, mas cuidado com o lugar para onde o povo brasileiro quer mandá-lo...

Nenhum comentário:

Postar um comentário