segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Dilma na Suécia: não há risco de 'ruptura institucional' no Brasil


Dilma na Suécia: não há risco  de  'ruptura institucional'  no  Brasil
Pedro Fonseca           Resultado de imagem para Imagem  da logo da Reuters
(Reuters) - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira(19) que não acredita em um processo de "ruptura institucional" no Brasil e assegurou que o país está em busca de uma estabilidade política.

"Não   acreditamos   que   haja    qualquer processo de ruptura institucional...    Não acreditamos   que haja   nenhum risco  de crise   política   mais   acentuada",    disse Dilma, ao ser questionada    em entrevista coletiva   durante visita a    Estocolmo, na Suécia,   onde se encontra desde o último fim     de   semana,    se     um     risco  de impeachment    acabaria prejudicando    o acordo   fechado      pelo   governo para  a compra de caças suecos.

A presidente também descartou que o atual cenário econômico do país possa ter impacto sobre o contrato de 5,4 bilhões de dólares para a compra de 36 caças Gripen NG, fabricados pela sueca Saab, para a Força Aérea Brasileira (FAB).

Dilma enfrenta uma grave crise em sua coalizão governista, em meio a um cenário econômico de recessão, além de ser alvo de vários pedido de impeachment no Congresso Nacional.
Dilma entre a rainha Sílvia e o rei Carlos Gustavo, da Suécia

A presidente reiterou ainda na entrevista em Estocolmo que a crise econômica vivida
 pelo país é conjuntural, mas reconheceu que tem provocado problemas.
"Nós não temos nenhum processo estrutural que leve o Brasil a uma crise profunda. Não temos problemas monetários. Então, acredito que o problema do Brasil é uma crise conjuntural, que está sendo enfrentada com dificuldades", afirmou.
Mais cedo, em discurso na abertura de um fórum empresarial Suécia-Brasil, Dilma disse que o Mercosul está pronto para apresentar oferta à União Europeia referente a acordo de livre-comércio entre os dois blocos.
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Do AMgóes - Curiosidade reproduzida do 'Wikipédia': a rainha Sílvia, da Suécia, tem ascendência brasileira. Sílvia Renata Sommerlath nasceu em HeidelbergAlemanha(1943). É a mais nova dos filhos do empresário alemão Walther Sommerlath (que se tornaria presidente da subsidiária brasileira da metalúrgica 'Uddeholm') e da brasileira Alice Soares de Toledo. Seu avô materno, Artur Floriano de Toledo(1873-1935), foi descendente do rei Afonso III de Portugal com a amante, Maria Peres de Enxara(séc. XII).  A família Sommerlath mudou-se para São Paulo em 1947, onde Sílvia estudou no tradicional colégio alemão 'Visconde de Porto Seguro'. A família retornou à Alemanha em 1957. No início dos anos 1970, Sílvia trabalhou no consulado argentino em Munique, durante os Jogos Olímpicos de Verão(1972). Foi diretora de protocolo dos Jogos de Inverno em Innsbruck, na Áustria, e, por algum tempo, comissária de bordo.  Intérprete, Sílvia fala seis  idiomas:  alemão,  português(brasileiro) francês, espanhol  e inglês. Além disso, é fluente na linguagem de sinais(para surdos). Durante os Jogos Olímpicos de Munique, Sílvia Sommerlath conheceu o então príncipe herdeiro Carlos Gustavo da Suécia. Já rei, em 1976, com  a morte do pai Gustavo(que entregou o troféu  'Jules Rimet' ao escrete brasileiro, campeão da Copa de 1958 - na foto acima cumprimentan do o 'capitão' Belini), Carlos Gustavo anunciaram o noivado, casando-se no mesmo ano. A rainha Sílvia é engajada em projetos sociais, tendo criado, em 1999, a 'World Childhood Foundation', destinada à defesa dos direitos das crianças, contra a pobreza e o abuso sexual, instituição presente em 14 países, com mais de 100 programas. Além da descendência portuguesa do avô materno,  detém distante ascendência ameríndia brasileira: um de seus remotos antepassados ​​era o chefe indígena Tibiriçá de Piratininga(séc. XVI).

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