terça-feira, 26 de janeiro de 2016

FALÁCIAS DA INTERNET...

Sergio Moro desmente texto no qual teria dito ter provas para     prender Lula                                 

Resultado de imagem para Imagem da logo do CONJUR

Resultado de imagem para fotos de sergio moro
O juiz federal Sergio Moro, responsável pela condução da maior parte dos processos da operação “lava jato”, negou nesta terça-feira (26/1) ter dado entrevista ao jornal Correio da Manhã (um dos jornais mais importantes de Portugal) afirmando já possuir provas suficientes para prender o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Na notícia falsa, que circula no WhatsApp e em páginas do Facebook com nomes como "Meu partido é Brasil", "Direita Já" e "Que absurdo, estou revoltado", o suposto entrevistador do(hipotético) Correio da Manhã conta que Moro “concedeu gentilmente esta entrevista na manhã deste sábado, dia 24/01/16 [na realidade, dia 24 foi domingo]”. O texto já contabiliza dezenas de milhares de compartilhamentos.
O repórter imaginário destaca que não foi fácil combinar a conversa: teve que esperar mais de um ano para tanto, passar por um detector de metais no local do bate-papo e ser revistado duas vezes pelos seguranças do juiz. Isso tudo tem uma justificativa, explica o Sergio Moro da fábula virtual: “Estou jurado de morte”. O autor do texto ilustra o medo como num romance: “Ele agita a perna direita numa rapidez angustiante. Lança olhares frequentes em direção à janela, como se alguém pudesse escalar até a janela”.
De acordo com o hipotético relato, o juiz da “lava jato” é direto ao falar do ex-presidente. "Pode escrever aí: irei prender o Lula. Já tenho todas as provas documentais reunidas, é um material robusto de 14 mil páginas. Não há escapatória para Lula e sua família. Como juiz, serei obrigado a pedir sua prisão”.
Contudo, o Moro virtual reconhece no conto que tal medida causará comoção popular, uma vez que Lula 'ainda' tem muitos apoiadores no Brasil. Como se o juiz fosse uma fada a atender pedidos, a publicação pede que as pessoas compartilhem o texto, para que o petista seja preso. "Hoje nós temos a internet como importante meio de manifestação, o Facebook em especial. As postagens na rede são um bom termômetro da vontade popular. É preciso que milhares, milhões de pessoas peçam a prisão do Lula para ela efetivamente se concretize. Isso pode ser feito pela internet. Precisamos de uma postagem que atinja a marca de um milhão de compartilhamentos para ganharmos força e legitimidade", diz o juiz, na falsa entrevista.
Porém, o Moro real não deixou que a mentira se propagasse por muito tempo, e emitiu nota nesta terça desmentindo a reportagem. O problema será chegar perto do número de compartilhamentos da falsa entrevista.
Clique aqui para ler a íntegra da nota da Justiça Federal do Paraná.
Abaixo,  a falsa entrevista:
     
 EM TEMPO:  O Correio da Manhã, de Lisboa, não publicou, em suas páginas impressa e eletrônica, o texto que o cita como 'fonte', cujo nome do suposto 'repórter' foi omitido em matéria tão bombástica. MAIS: você acha que Moro, se fosse o caso,  deixaria de privilegiar, para tal 'furo de reportagem',  a Globo, a Veja, a Folha/SP  ou o    Estadão, em favor de um jornal português?                                       

Nenhum comentário:

Postar um comentário