sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

O inquérito do apê de Lula é só

fofoca de vila. Pior que a da

Dona Josefina...

    fofoca
Morei numa vila, no Lins de Vasconcellos, em frente ao Centro Tupyara.
Havia uma senhora, Dona Josefina, que na falta de ocupação mais útil, dedicava-se a fazer, quando se encontrava com as outras moradoras, fofocas cujo tema inevitável, eram as “más companhias” dos meninos da vila.
Quem eram as “más  companhias”?
Dependia de com quem a Dona Josefina falava.
Às vezes, era o Ernani, o “mais velho” (tinha 17 anos) que não podia querer boa coisa andando com uma garotada mais nova.
Ou éramos eu e meu irmão, “os filhos da desquitada” que, sabe como é, boa coisa não podíamos ser, filhos de “um lar desfeito”.
Ou o Afrânio, que tinha cabelos compridos.
Ou o João, que era “sonso”, um doce de sujeito.
O Paulinho, que era negro.
Até que apareceu a maravilha tecnológica do gravador “K-7”.
E a gente, veja só, usou para gravar algumas “denúncias” da Dona Josefina às zelosas mães de família, com o auxílio de algumas que já não aguentavam a “fofocalhada”.
Deixo que cada um imagine o resultado do “grampo” juvenil à Dona Josefina, quando a mãe ouvia que a “má companhia” era seu próprio filho.
Transportei-me para o Lins de Vasconcellos, hoje, lendo os depoimentos publicados pelo Estadão sobre “o apartamento do Lula”.
Me disseram, ouvi dizer, comentaram, etc…
Eram “familiares do Lula”, mas não sabem o nome…
Uma era loura, bonita. Outro tinha tatuagem.
(…) mas chegou a ver algumas vezes familiares do Ex-Presidente Lula no edifício, inclusive fato presenciado pelo zelador. Na véspera do ano novo de 2014/2015 vislumbrou dois veículos, um passat/alemão, cor preta e um carro grande, prata, cujos ocupantes estavam com várias malas e estacionaram na rua defronte ao condomínio. Havia um senhor de cabeça branca, com uma mulher de 40/45 anos, loira, bonita, magra, e no outro carro, havia duas meninas de, aproximadamente, 20/25 anos, uma loira e uma morena, além de dois rapazes, aproximadamente, de 30 anos, um deles com muitas tatuagens e o outro, sem tatuagens. E essas pessoas seriam familiares do Ex-Presidente Lula. Sabe disso porque uma empresa de prestação de serviços de limpeza sediada em São Paulo foi fazer uma faxina no 2 apartamento 164 A e, por um descuido, deixaram a janela do apartamento aberta, o que motivou a entrada de água pela janela até um dos elevadores, que com isso ficou queimado. (…)Passaram  alguns dias, esses mesmos rapazes e moças, com os mesmos veículos, voltaram ao edifício e não subiram para os apartamentos porque os elevadores estavam quebrados. (…). Passada mais uma semana, viu novamente esse pessoal lá no condomínio, oportunidade em que confirmou quem seriam tais pessoas com o zelador e ele disse que seriam familiares do LULA. (…)Nunca viu pessoalmente o Ex-Presidente Lula no prédio, mas só ouviu comentários de que ele, efetivamente, frequentava. Aliás, o próprio zelador o viu e comentou com a depoente e seu marido. (…)Acredita que o apartamento é o de número 34 A; parece que foi vendido logo após a reportagem que saiu no início do ano. Parece também que o filho 3 de JOSÉ GENUÍNO é proprietário de um duplex do bloco B, edifício Málaga. Essa informação foi obtida através de conversa com uma proprietária que tem apartamento sob o duplex e que moraria em Santos.
Resumindo, um lixo, uma fofocagem vagabunda.  E olhe que nem a Dona Josefina era tão vaga, Jesus, Maria, José…
Eu e você pagamos mais de R$ 30 mil para um procurador se dedicar a isso – veja no resto do depoimento as reclamações sobre azulejos que soltam e pias que não funcionam. -, enquanto a Dona Josefina era grátis.
Sugiro transferir as funções de procurador para os cabeleireiros de salões. Pelo menos, eles cortam o cabelo “enquanto isso”.

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