Globo e Cunha curtem um tórrido ‘caso’ de conveniência , mas, em público, fingem que se detestam
Eduardo Cunha e João Roberto Marinho: homenagem à TV Globo na Câmara |
Do
AMgóes >> Dias atrás, o jornal O Globo denunciou em editorial que a TV Câmara suprimira de sua programação cerradas críticas de deputados, entre eles Jandira Feghali (PCdoB/RJ), às tenebrosas transações de Eduardo Cunha na presidência da Casa.
Veementes
declarações dos parlamentares, que recentemente carregaram nas tintas contra os notórios desatinos do peemedebista,
foram editadas a mando de uma dupla de ex-‘globais’ ora encastelados na
secretaria de Comunicação Social do legislativo, Cláudio Lessa e Laerte Rímoli.
Lessa foi
repórter da Globo e da extinta Manchete em Brasília e, declarado antipetista,
redator de blogs com recorrentes achincalhes a Lula e Dilma. Cunha o nomeou para
a TV Câmara, como também o fez com Rímoli,
antigo chefe de sua mulher, Cláudia Cruz, no RJ/TV.
Os dois, escudeiros midiáticos do presidente, regiamente
pagos pelo contribuinte para deletar qualquer referência, nos programas da
emissora oficial, à imagem do poderoso chefão.
Assim,
depreende-se, sem maior esforço, que as bravatas editoriais da Globo, nestes tempos de abrasador inferno astral
de ‘Dudu’ Cosentino, dissimulam, para efeito do respeitável público, relações
malcheirosas que o levaram, visando a salvar a própria pele em estado de
putrefação moral, o pedido de impeachment
da presidenta Dilma Rousseff.
Cláudia Cruz, mulher de Cunha, nos tempos do RJ/TV |
Por baixo dos
panos, desde os antigos tempos das picaretagens do atual presidente da Câmara Federal em
empresas públicas do Rio de Janeiro, as Organizações Globo sempre livraram sua
cara, mesmo que a mulher dele, Cláudia Cruz, tenha recorrido à Justiça, com
sucesso, para garantir direitos sonegados pela ‘vênus prateada’, onde foi apresentadora
de telejornais nos anos 1990.
As recentes
farpas que ambos trocaram, no jornal impresso, com subsequentes respostas sarcásticas de Cunha nas redes sociais, não eliminam a relação subterrânea, com fétido odor de esgoto, que os uniram desde sempre.
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