sábado, 16 de abril de 2016

Mídia    “encolhe”  placar  no pró-golpe. Propaganda fez seu papel, mas agora vale a verdade              

   perde
Não se deixou (LEIA AQUI) de fazer a advertência.
“Placar do impeachment” é peça de propaganda.
E, sendo promovidos pela grande mídia, não é difícil imaginar em favor de qual voto seria a promoção.
O objetivo, claro, era e é estimular o adesismo a Temer e Cunha.
As “favas contadas” empurram deputados a participar do lado, em tese, vencedor.
Mas, na noite dessa sexta(15), após terem superado o “número mágico” de 342 votos, Folha e Estadão tiveram de recuar, embora o velho quatrocentão ainda mantenha a contagem acima do necessário para o impedimento.
Também em O Globo, o  simpático Jorge Bastos Moreno –  a todos e mais simpático ainda a Temer, como se viu no episódio da carta do vice-presidente – já começa a postar várias “viradas” de voto.
Monica Bergamo, na Folha, fala numa “escapatória” de deputados que não querem ser “linchados” pela mídia  apelando para um “nem Cunha, nem Dilma”. O que, óbvio, representa não votar pelo impeachment, ue é quem precisa dos votos.
A história da gravidez – a gravidez é verdadeira, a história não – de Clarissa Garotinho é desmentida por qualquer um que vá ver como, hoje, Garotinho e seu ex-pupilo são incompatíveis.
Óbvio que, a esta altura, ninguém sabe o que vai dar.
Este blog, ao contrário do deputado Paulinho da Força, não participa de “bolões” do impeachment e por isso nem tocou na história de ontem da tal  frente anti-impeachment que teria 185 votos.
Ter posição clara e marcada não me exime de dizer a verdade, mesmo que um ou outro possam achar derrotismo.
Derrotista não luta 16 horas por dia.
A disputa não está definida e isso torna mais importante a ação de cada um.
Mostrá-la decidida foi arma da direita.
Não está.
Domingo não será o dia em que possamos exorcizar o golpismo.
Mas pode, ainda, ser o dia em que possamos provar que o inferno não é inevitavelmente vitorioso.

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