quarta-feira, 13 de abril de 2016

A multidão que não sai no jornal. Mas que existe e não vai desaparecer

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A foto aí de cima é a da multidão presente ao ato contra o golpe ontem, no Rio de Janeiro, vista dos Arcos da Lapa. Abaixo, você verá outra, de cima, onde o velho aqueduto carioca vai servir de referência para avaliar o tamanho da aglomeração de pessoas.
Fosse uma manifestação da direita, seriam 200 ou 300 mil pessoas e as fotos estariam na capa dos jornais que se penduram, como cartazes, nas bancas de jornal.
Como foi contra o golpismo, não está em nenhuma delas – a exceção foi O Dia, que dá uma foto de Lula no palanque – e aquelas pessoas mal existem.
Mas existem. Olhe só:
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E são mais, a cada manifestação.
E serão mais, à medida em que fica claro quem subirá ao poder se acontecer a derrubada de Dilma.
Temer, Cunha, a turma de famintos que baba por tudo o que invocam para dar o golpe.
O ódio se esvai com a agressão estúpida.
A honra se afirma nas dificuldades.
Debaixo do manto de intolerância que estenderam sobre o país, há um povo digno, honrado.
Que se levanta, mas lenta e progressivamente.
E que não vai parar.
Porque nunca parou e a esta caminhada chamamos História.

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