segunda-feira, 25 de abril de 2016

O Ibope “clandestino” e  a inviabilidade  de  Temer    

estatura
O Globo deu, bem escondidinha, neste domingo(24), a notícia de uma pesquisa Ibope em que a aprovação a um eventual Governo Michel Temer registra raquíticos 8%(AQUI) dos entrevistados.
E olhem que, como feita entre 14 e 18 de abril, só metade dela pegou o efeito “circo dos horrores” da votação da Câmara, que fez muito “impichmista” ir se esconder atrás das cortinas.
E olhe ainda que, não tendo ainda chegado ao poder, por direito, Temer não revelou seu “pacote de maldades”.
E olhem que nem foi além do esboço a operação Salva Cunha.
E o lotamento de cargos do qual, também escondidinho, O Globo dá notícia ao revelar que não era por Deus ou pelos netinhos que os deputados do Paraná, por exemplo, votaram “sim”, mas pela bagatela(AQUI) de 142 cargos federais para cada um.
A impopularidade de Temer, embora escondida o máximo possível pela mídia, é estrondosa.
O governo Temer é, talvez, o mais natimorto que a história brasileira já tenha conhecido. Páreo duro com o de Café Filho após o suicídio de Vargas, como registra o Paulo Henrique Amorim(LEIA AQUI).
Há 50 anos, podia-se pensar em um governo 'de fato', sem um mínimo de legitimidade. Em Honduras(e outras republiquetas) se pode pensar em governos 'de fato', sem legitimidade. E até conceder-lhes a possibilidade de, na prática, construtirem alguma base social.
No Brasil de 2016, porém, isso não é possível.
Somos grandes demais e inseridos demais no mundo para isso.
Expectativas positivas para Temer são privilégio de caipiras coloniais feito Paulo Skaf, não para as águias do mercado internacionais de capitais, a quem o Brasil só interessará a preço de banana e sem dinheiro rápido.
Temer é aquilo que sempre foi, um elemento decorativo, útil ao golpe como foi útil ao PT.

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