Moro agora determina: o
que não é contra Lula passa a ser “propaganda política”
Sergio Moro cruzou o Rubicão em sua cruzada contra Lula e se vê numa posição cada vez mais complicada para provar sua tese a qualquer custo — inclusive da própria missão que se auto outorgou, a de destruir sua nêmesis barbuda. O juiz paranaense agora determina o que é “propaganda política” em seu processo, como se o que ele mesmo produzisse, com a reverberação da mídia, fosse algo de natureza diferente. O critério, evidentemente subjetivo, é um só: se for contra Lula, ok. Se não, está vetado. É pós-kafkiano. A pergunta do advogado Cristiano Zanin Martins ao ministro da Fazenda Henrique Meirelles, ex-presidente do BC na gestão lulista, é absolutamente legítima. Na audiência, Martins inquiriu o depoente se achava que o governo Lula “Lula trouxe benefícios ao País e não foi um governo que tenha buscado benefícios pessoais para os governantes e pessoas do alto escalão”. Moro indeferiu a questão.
Leia KIKO NOGUEIRA, no DCM, AQUI.
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