sábado, 25 de março de 2017

No Brasil, comunistas  celebram  95 anos
de consciente e obstinada  resistência  às recorrentes contradições  do  Capital       

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Niterói(RJ), 25 de março de 1922: fundadores do Partido Comunista do Brasil

Neste centenário da relevante Revolução Russa de 1917, o PCdoB-Partido Comunista do Brasil, fundado em 25 de março de 1922, mantém-se na vanguarda pela Democracia e, face às recorrentes contradições do Capital, obstinado na construção do Socialismo.

Desde sua fundação, em Niterói, capital do antigo estado do Rio de Janeiro, nosso Partido assumiu de pronto o ideário da edificação nacional, no enfrentamento à recalcitrância retrógrada das seculares oligarquias no país.

Por conta desse projeto com avançadas premissas socioeconômicas, pagamos desde cedo elevado preço, face a nossa impostergável coerência ideológica.

Nossos camaradas, no curso do século passado, por surreais ‘delitos de opinião’,  foram duramente perseguidos, com prisões, torturas, execuções sumárias, exílios e longos períodos de clandestinidade, ilegalidade e semilegalidade.

Enfrentamos a ditadura militar de 1964, contrapondo-nos, malgrado a perda irreparável de renomadas lideranças, ao disseminado genocídio perpetrado pela repressão do autoritarismo conservador.

Resultado de imagem para Fotos da fundação do Partido Comunista do BrasilNa defesa e organização dos trabalhadores do campo e da cidade, mesmo em tempos de sombras e incertezas, jamais declinamos do embate pelo Estado Democrático de Direito, pela soberania nacional e pelo bem estar social.

Estivemos na linha de frente de todas as conquistas da sociedade brasileira, empenhando-nos em ampliá-las no incondicional interesse de majoritários contingentes da população à margem do acesso às riquezas do país.

Com efeito, por pertinente às nossas perspectivas, integramo-nos desde 1989 ao projeto de inclusão social da Frente Brasil Popular, com o Partido dos Trabalhadores - afinal exitoso em 2002 e pleitos subsequentes até 2014, sob os governos  Lula e Dilma - recém-golpeado pelo famigerado consórcio midiático-parlamentar-judicial.

Desafia-nos agora, em particular,  a ofensiva conservadora destinada a excluir do Parlamento a mais longeva legenda atuante no Brasil, através da PEC de reforma política que estabelece perniciosa ‘cláusula de barreiras’ ora tramitando no Congresso Nacional.
                                            
Os  permissivos segmentos à direita, que promoveram o golpe e tomaram o poder de assalto - ao arrepio da majoritária opção do eleitorado, fazia 13 anos de consecutivas vitórias nas urnas - cuidam de inibir o debate político e a pluralidade de pensamento, retrocedendo aos marcos multisseculares da ‘casa grande & senzala’. Como sempre, todavia, estamos preparados para resistir, com inquebrantáveis coragem cívica, engenho e arte.

No Rio de Janeiro, em especial no entorno da grande Tijuca(área da militância deste AMgóes), vivenciamos o ataque ao Estado Nacional, através do desmonte da máquina administrativa estadual, face à notória improbidade dos governantes fluminenses, inviabilizando o funcionamento de instituições referenciais da Saúde e Educação,  como  UERJ, FAETEC e HOSPITAL PEDRO ERNESTO, entre outras,   com  reflexos deletérios  em  atividades periféricas,  comerciais e de serviços, já em degradação de ordem falimentar. 

No conjunto da crise que atirou a CEDAE à bacia das almas de permissiva privatização, como moeda de troca ao ‘socorro’ reivindicado aos golpistas de Brasília, a insolvência de nossa  indústria naval, bem assim dos projetos petroquímicos, como o COMPERJ e empresas subsidiárias na área da metalurgia e correlatas.

Nesta quadra de perplexidades e inconformação, cabe-nos rememorar, nestes 95 anos do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL, face a suas insurgentes e indeléveis biografias inscritas na História contemporânea, quadros de inestimável envergadura: Astrogildo Pereira, Otávio Brandão, Luiz Carlos Prestes, João Amazonas, Maurício Grabois, Jorge Amado, Cândido Portinari, Graciliano Ramos, Apolônio de Carvalho, Gregório Bezerra, Pedro Pomar, Arruda Câmara, Carlos Marighela,  Di Cavalcanti, Carlos Danielli, Ângelo Arroio, Lincoln Oest, Oscar Niemeyer e outros eminentes brasileiros que acreditaram na construção de uma Pátria socialista, com base na equânime participação popular(manifesto do Comitê Distral da Grande Tijuca/Rio de Janeiro).

Abaixo, vídeo ancorado pela presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, deputada federal de Pernambuco e ex-prefeita de Olinda...



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