quarta-feira, 24 de maio de 2017

Análise da crise: o Brasil não  está   só   no   mundo 

 
1. A vitória ideológica/econômica/tecnológica dos Estados Unidos sobre a União Soviética, a adesão russa ao capitalismo e a desintegração da Rússia e a adesão da RPC ao sistema de instituições econômicas liderado pelos Estados Unidos e a abertura chinesa controlada às MNCs levaram à consolidação da hegemonia política/imperial dos Estados Unidos. 2. As diretrizes da política hegemônica americana são: induzir a adoção, por acordos bilaterais e pela imposição, por organismos “multilaterais”, dos princípios da economia neoliberal; manter a liderança tecnológica e controlar a difusão de tecnologia; induzir o desarmamento e a adesão “forçada” dos países periféricos e frágeis ao sistema militar americano; induzir a adoção de regimes democráticos liberais, porém de forma seletiva, não para todos Estados; garantir a abertura ao controle externo da mídia. (...) A eleição de Lula e seu Governo colocaram em risco o objetivo permanente norte-americano de implantar políticas neoliberais em toda a América Latina e de incorporar as economias latino-americanas à sua economia, de forma subordinada. 6. A articulação política e econômica de Lula/Kirchner/Lugo/ Correa/Evo/Chavez reforçou a necessidade, para os EUA, de uma reação estratégica. 7. Os Estados Unidos, em cooperação com grupos internos em cada um desses países, iniciou campanhas de desestabilização política. 8. No Brasil, a campanha se inicia com o processo do “mensalão” e com a aceitação pelo judiciário da “doutrina” do domínio do fato, aplicado contra José Dirceu, em caráter exemplar e como possível sucessor de Lula.  (...)

A íntegra da acurada análise de embaixador SAMUEL PINHEIRO GUIMARÃES no JORNAL/GGN.

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