sexta-feira, 19 de maio de 2017

JN CONDENA TEMER  E

SUA CONVERSA NADA 

REPUBLICANA              

 
No BRASIL/247

A Globo atira Michel Temer ao mar. Um ano depois de colocá-lo no poder por meio de um golpe mandrake, emissora da família Marinho deixa claro, no Jornal Nacional, que Temer virou bagaço de laranja.
Noticiário também exibe os áudios em que Temer avaliza a compra do silêncio de Eduardo Cunha (ouça aqui). Globo já prepara seu plano B para substituir Michel Temer e encontrar outro nome, menos sujo, para levar adiante sua agenda.
Leia reportagem da RBA sobre o assunto: 
O Supremo Tribunal Federal enviou na tarde de hoje (18) as gravações que integram as delações premiadas do frigorífico JBS para o Palácio do Planalto. No começo da noite, os áudios, de 39 minutos, foram divulgados para a imprensa.
Na noite dessa última quarta(17), o jornal O Globo informou que os donos do frigorífico JBS gravaram Temer dando aval para comprar o silêncio do deputado cassado e ex-presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso na Operação Lava Jato. A informação dos empresários foi dada em delação à Procuradoria-Geral da República.
"Eu estou de bem com o Eduardo", disse um dos donos da JBS, Joesley Batista, ao presidente Michel Temer. "Tem que manter isso, viu...", respondeu Temer. Há também documentos e vídeos feitos pelos delatores e também pela Polícia Federal.
As delações de Joesley e Wesley Batista foram homologadas pelo ministro do STF Luiz Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato, o que valida as gravações juridicamente e permite novas investigações com base nos áudios. Fachin autorizou a abertura de um inquérito para investigar o presidente.
"Queria te ouvir um pouco, presidente. Como tá nessa situação toda, Eduardo, não sei o que, Lava Jato", disse Wesley. "O Eduardo resolveu me fustigar. Você viu que... Eu não tenho nada a ver com a defesa. O Moro indeferiu 21 perguntas dele, eu não tenho nada a ver com a defesa dele", respondeu Temer.
Diante da repercussão sobre o assunto, Temer fez um pronunciamento por volta das 16h afirmando que não renunciará ao cargo.
O caso
Segundo o jornal O Globo, Joesley Batista entregou uma gravação feita em março deste ano em que diz a Temer que estava dando a Eduardo Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada para que permanecessem calados na prisão.
No depoimento aos procuradores da força-tarefa da Lava Jato, Joesley afirma que não foi Temer quem determinou a mesada a Eduardo Cunha, mas que o presidente "tinha pleno conhecimento" da operação pelo silêncio do ex-deputado.
Em outra gravação, também de março, Temer indica o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para "resolver assuntos" da J&F, holding que controla a JBS. Posteriormente, Rocha foi filmado recebendo uma mala com R$ 500 mil, enviados por Joesley.
O colunista contou que os irmãos Joesley e Wesley Batista estiveram na quarta-feira passada (10) no Supremo Tribunal Federal (STF) no gabinete do ministro relator da Lava Jato, Edson Fachin – responsável por homologar a delação dos empresários. Diante dele, os empresários teriam confirmado que tudo o que contaram à PGR em abril foi de livre e espontânea vontade.

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