e da Fiesp: golpe é
com eles mesmos
Eduardo Eugênio Gouveia Vieia(Firjan) e Pàulo Skaf(Fiesp):insistem no apoio ao golpe
O
chamado “establishment brasileiro” desceu do Olimpo, nessa quinta-feira (dia
25/05), e mandou publicar páginas inteiras nos principais jornais do País
conclamando, inicialmente, pelas reformas e depois pela paz. As duas principais
federações das indústrias, a FIRJAN e a FIESP, estão incomodadas com o clima de
convulsão social que está tomando conta das ruas no eixo Rio/Brasília/São
Paulo. // Os industriais fluminenses – representados
pela Firjan – usam e abusam do cinismo ao pregar que “o País saberá lidar com
os últimos a acontecimentos de forma a manter intacta a prioridade de aprovar
reformas constitucionais”. Talvez, essa frase pudesse ser interpretada como
algo assim “façam a bagunça que quiserem fazer, mas não deixem de aprovar a
reforma da previdência e a trabalhista”.
// A coirmã paulista – a mesma
que patrocinou uma revoada de patos infláveis pelo Centro de São Paulo durante
as campanhas pelo impeachment de Dilma Rousseff – foi mais específica: lançou
uma campanha nacional pela reforma política.
// Por esses vistosos anúncios percebe-se que as elites empresariais brasileiras
continuam retrógradas como sempre foram. Só conseguem olhar para os seus
próprios umbigos. Agem como se não tivessem sido os patrocinadores da maior
crise política-econômica-institucional que já enfrentou em sua história.
Mais ARNALDO CÉSAR no MARCELO-AULER REPÓRTER
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