quarta-feira, 31 de maio de 2017

Moro decide:  “Se  fraudaram 

e-mail, isso não vem ao caso”

FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Sérgio Moro recusou o pedido para que se submetesse à perícia supostos e-mails apresentados por Léo Pinheiro, delator da OAS, que indicariam a “reserva” (seja lá o que isso venha a ser, sem um documento que o sustente)  do famoso triplex do Guarujá para Lula.  ///  Os e-mails foram entregues em impresso que, embora datem a correspondência em 2012, trazem comentários que se referem a reportagens de 2016.  /// Moro, o 'perito', diz que se trata  de simples “comentário descritivo”, colocado por um advogado “provavelmente contratado pela OAS ou por José Adelmário Piinheiro Filho”. ///  Portanto, não vem ao caso saber da autenticidade, o perito judicial Sérgio Moro já disse o que são autênticos.  ///  Os advogados recorreram ao Tribunal Regional Federal, aquele mesmo que proclamou que Moro tem “poderes excepcionais” e não está sujeito a lei dos mortais.  ///  PS. Para dar uma no cravo e outra na ferradura, Moro declara-se suspeito para julgar o caso do blogueiro Eduardo Guimarães. Engano. Quem deveria estar sendo julgado era ele, Moro, suspeito de abuso de autoridade.

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