Moro decide: “Se fraudaram
e-mail, isso não vem ao caso”
FERNANDO BRITO, no TIJOLAÇO
Sérgio Moro recusou o pedido para que se submetesse à perícia supostos e-mails apresentados por Léo Pinheiro, delator da OAS, que indicariam a “reserva” (seja lá o que isso venha a ser, sem um documento que o sustente) do famoso triplex do Guarujá para Lula. /// Os e-mails foram entregues em impresso que, embora datem a correspondência em 2012, trazem comentários que se referem a reportagens de 2016. /// Moro, o 'perito', diz que se trata de simples “comentário descritivo”, colocado por um advogado “provavelmente contratado pela OAS ou por José Adelmário Piinheiro Filho”. /// Portanto, não vem ao caso saber da autenticidade, o perito judicial Sérgio Moro já disse o que são autênticos. /// Os advogados recorreram ao Tribunal Regional Federal, aquele mesmo que proclamou que Moro tem “poderes excepcionais” e não está sujeito a lei dos mortais. /// PS. Para dar uma no cravo e outra na ferradura, Moro declara-se suspeito para julgar o caso do blogueiro Eduardo Guimarães. Engano. Quem deveria estar sendo julgado era ele, Moro, suspeito de abuso de autoridade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário